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Titulares da Seleção estão, em média, há 8 anos fora do País

27 jun 2019 - 12h18
(atualizado às 12h19)
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Com exceção de Everton, o Cebolinha, os demais titulares para o jogo desta quinta da Seleção Brasileira com o Paraguai, pelas quartas de final da Copa América, na Arena do Grêmio, em Porto Alegre, estão longe do Brasil, em média, já faz oito anos. Isso explica, em parte, a falta de identificação da torcida com a equipe ultimamente.

Elenco da Seleção Brasileira de Futebol cumprimenta a seleção do Peru, antes da partida válida pela 3ª rodada do Grupo A da Copa América 2019, realizada na Arena Corinthians, em Itaquera
Elenco da Seleção Brasileira de Futebol cumprimenta a seleção do Peru, antes da partida válida pela 3ª rodada do Grupo A da Copa América 2019, realizada na Arena Corinthians, em Itaquera
Foto: LUIS MOURA/WPP / Estadão

É como se fosse uma seleção de estrangeiros de longa data. O recordista do grupo, nesse quesito, é o lateral Daniel Alves, que saiu do Bahia em 2002 e nunca mais voltou para um clube do País. Passou pelo Sevilla, Barcelona, Juventus e aportou no PSG.

Logo atrás dele vem outro lateral, Filipe Luís, que trocou o Figueirense pelo Ajax, da Holanda, em 2004, e desde então só foi negociado para clubes europeus (Real Madrid Castilla, La Coruña, Atlético de Madrid, Chelsea e, novamente, Atlético de Madrid).

Essa lista tem ainda outros jogadores que não vestem camisas de clubes brasileiros há muito tempo. O zagueiro Thiago Silva, por exemplo, foi contratado pelo Porto em 2005, depois de se destacar no Juventude, de Caxias do Sul. Ele esteve no Fluminense entre 2006 e 2008. Mas, no ano seguinte, acabou transferido para o Milan e, de lá, para o PSG, em 2012.

O meia Philippe Coutinho também se enquadra na relação dos que jogam no exterior há vários anos. Despediu-se do Vasco em 2010 para fazer carreira na Internazionale, Espanyol, Liverpool e Barcelona. Do mesmo modo, o atacante Roberto Firmino, que largou o Figueirense em 2010 para atuar no Hoffenheim, da Alemanha, e, depois, no Liverpool.

Entre os demais, o zagueiro Marquinhos pulou do Corinthians para a Roma em 2012 e depois reforçou o PSG. Naquele mesmo ano, o volante Allan ‘pendurou’ a camisa do Vasco e escolheu a da Udinese como parte do novo uniforme. De lá, partiu para o Napoli. Ídolo do Internacional, o goleiro Alison também ‘desembarcou’ na Roma, um pouco mais à frente, em 2016, e hoje defende o Liverpool.

Até Gabriel Jesus já está se tornando um veterano entre os que saíram do Brasil. Fez isso há três anos, abraçando o Manchester City, após despontar no Palmeiras. O mais caçula desse grupo é o meia Arthur, que jogou no Grêmio até 2018. Hoje, está no Barcelona.

O único dos titulares que atua no Brasil é Everton. Pelo seu desempenho neste início de 2019, dificilmente vai permanecer no Grêmio por mais um ou dois anos.

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Fonte: Silvio Alves Barsetti
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