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Em má fase, Seleção feminina se anima com uniforme histórico

A fornecedora de material Nike lançou as novas camisas da equipe feminina em evento no estádio do Pacaembu na última quinta-feira (14)

15 mar 2019 - 09h23
(atualizado às 10h31)
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Depois do lançamento mundial dos uniformes das seleções patrocinadas pela Nike que vão participar da Copa do Mundo da França, a empresa realizou um evento em São Paulo, nesta quinta-feira (14), para lançar as camisas em solo brasileiro. Com uma grande comemoração ao futebol feminino, o Pacaembu foi o palco para a apresentação das peças, que pela primeira vez na história, foram feitas especialmente para o corpo feminino.

A pouco menos de três meses do começo do Mundial, que acontece na França, entre os dias 7 de junho e 7 de julho, os passos para um maior desenvolvimento e uma maior visibilidade do futebol feminino podem ser notados com algumas conquistas antes da competição. Além do uniforme exclusivo, diferente do usado pelos homens, a Copa do Mundo vai ser transmitida no Brasil pela TV aberta, também pela primeira vez.

Lançamento do uniforme da seleção feminina de futebol, no Museu do Futebol, dentro do Pacaembu, em São Paulo (SP)
Lançamento do uniforme da seleção feminina de futebol, no Museu do Futebol, dentro do Pacaembu, em São Paulo (SP)
Foto: FERNANDO DANTAS / Gazeta Press

Presente no lançamento que aconteceu na França e também no evento no Pacaembu, a craque do Campeonato Brasileiro de 2017 e artilheira do Corinthians, Adriana Silva, representou a Seleção principal nesta quinta. A piauiense falou da emoção de vestir a camisa e da beleza do uniforme. "É linda, e feito especialmente para nós, ver os mínimos detalhes, pensados em nós, mulheres, é demais. Fico muito feliz e espero ter a honra de vestir na Copa, para representar da melhor forma o futebol brasileiro", disse.

Mas, enquanto os passos fora de campo rumo à evolução do esporte feminino podem ser comemorados, a Seleção não anda tão bem dentro das quatro linhas. O Brasil vem de uma sequência negativa, de seis derrotas seguidas, depois de conquistar a Copa América em 2018. Com Vadão no comando, após o título, os jogos foram contra adversárias mais fortes e, tanto os resultados, como as atuações não são animadoras.

A atacante, no entanto, acredita que a Seleção pode surpreender e garantiu muita garra e vontade para superar a fase ruim do time. "Não dá para entender muito, porque a gente trabalha todo dia para melhorar e jogar bem, então não dá para explicar os resultados. Mas a expectativa para o Mundial é grande, a gente tem um elenco muito qualificado, com jogadoras muito boas. Sabemos das dificuldades que vamos ter e estamos nos preparando para enfrentar essas dificuldades. Eu sei que as pessoas estão com dúvida sobre a Seleção, mas pode ter certeza que não vai faltar luta e garra para trazer o título para o Brasil", declarou a atacante de 22 anos.

O Brasil estreia na Copa no dia 9 de junho, em Grenoble, diante da Jamaica. Além do país caribenho, Itália e Austrália dividem o grupo C com as brasileiras. O país tenta faturar o título inédito depois de bater na trave e ficar com o vice em 1999 e 2007. Até a estreia, a Seleção ainda disputa dois amistosos como preparação para a competição.

No evento organizado pela patrocinadora, duas atletas de base também foram as caras da campanha. Julia Rosado, conhecida como Jujugol, de apenas 9 anos e que joga na base tanto em times femininos, como também em time de masculinos, sendo a única menina, representou a geração mais nova de jogadoras, que sonham com a chance de chegar à seleção. Além dela, Luísa Fontes, de 13 anos, jogadora do Centro Olímpico e campeã com o time da Libertadores sub-14, também representa a campanha, que tem como mote 'Mulheres Guerreiras do Brasil'.

A noite também foi marcada por lançamentos de torneios de escala mundial para o futebol de base feminino organizados pela Nike, além de atividades gratuitas voltadas para atletas amadoras e de base que querem jogar futebol. E após as solenidades, meninas e jornalistas mulheres puderam participar de um treino no campo do Pacaembu, comandado pela técnica do Santos, Emily Lima, que também teve passagem pela Seleção Brasileira.

*Especial para Gazeta Esportiva

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