/images.terra.com/2022/09/22/bandeira-brasil-1iyf0cau4qgxl.png "Logo do Seleção Brasileira")
Com atraso proposital, árbitro da final da Copa de 2002 afirma ter ficado com a bola
Italiano Pierluigi Collina apitou a partida entre Brasil e Alemanha; e abriu o jogo sobre motivo que o tirou dos gramados
O árbitro Pierluigi Collina, que apitou a última conquista mundial da Seleção Brasileira masculina, admitiu ter encerrado com atraso a final da Copa do Mundo de 2002, quando o Brasil superou a Alemanha, para garantir a posse da bola daquele grande confronto e ficar com ela em definitivo.
"Durante a cerimônia de premiação, antes de receber minha medalha, alguém da organização me disse: 'Pierluigi, se você me der a bola, eu seguro para você.' Respondi: 'Sem chance, a bola fica comigo.' Nas fotos da cerimônia, apareço sempre segurando aquela bola", destacou.
"Tenho a bola da final da Copa do Mundo de 2002. Naquele dia, encerrei o jogo com 13 ou 14 segundos de atraso. Foi algo insignificante para o resultado, mas suficiente para garantir que a bola estivesse em minhas mãos e eu pudesse levá-la para casa", revelou o árbitro do pentacampeonato brasileiro.
Collina, aliás, fez essas declarações em entrevista ao jornal "La Repubblica". Durante a conversa, também falou sobre o impacto da alopecia, que o fez perder todos os pelos do corpo.
"Tentaram me impedir de continuar como árbitro por perder todo o cabelo. Aos 24 anos, sofri de alopecia total e perdi todos os pelos do corpo em apenas duas semanas. Só consegui continuar porque estava em ótima forma", concluiu.
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