PUBLICIDADE

Sette Câmara revela que problemas da Dragon vão além de bateria: "Nenhum ritmo"

Após mais uma corrida no fundo do pelotão, Sérgio Sette Câmara destacou dificuldade da Dragon em controlar temperatura de pneus traseiros e lamentou falta de ritmo do carro

6 jun 2022 - 12h26
Compartilhar
Exibir comentários
Sette Câmara admitiu que o carro da Dragon não consegue acompanhar o ritmo dos rivais
Sette Câmara admitiu que o carro da Dragon não consegue acompanhar o ritmo dos rivais
Foto: Fórmula E / Grande Prêmio

O QUE RUSSELL MOSTRA COM TOP-5 EM TODAS AS CORRIDAS DA FÓRMULA 1 2022?

Mais um final de semana de Fórmula E se passou com o eP de Jacarta no último sábado (4), e novamente a Dragon apresentou o pior rendimento entre as 11 equipes que formam o grid da categoria. Pior para o brasileiro Sérgio Sette Câmara, que apesar de apresentar total adaptação à modalidade e inclusive alcançar alguns resultados que o carro da equipe não deveria nem sonhar — como a classificação para o mata-mata em Berlim —, novamente foi o último colocado entre os que completaram a corrida.

O brasileiro afirmou que o final de semana difícil começou ainda antes da corrida, mais especificamente na classificação, quando o mineiro sentiu que poderia ter alcançado um resultado melhor do que o nono lugar de seu grupo, que acabou significando o 17º posto de largada. No entanto, precisando forçar ao máximo para extrair rendimento do carro, Sette Câmara acabou cometendo um erro e não conseguiu melhorar seu tempo.

"Foi um dia complicado, eu poderia ter feito uma classificação melhor", lamentou Sette Câmara. "Fiquei em nono no meu grupo, tentei arriscar. Estava em quinto na primeira saída, na segunda tentei arriscar um pouco mais e acabei errando, caí para nono no grupo. Acho que poderia ter ficado em quinto ou sexto. Foi uma pena, mas acontece", disse.

Sérgio Sette Câmara ainda busca o primeiro ponto na temporada, tarefa próxima ao impossível (Foto: Fórmula E)

▶️ Inscreva-se nos dois canais do GRANDE PRÊMIO no YouTube: GP | GP2

Sobre a corrida, novamente a Dragon não conseguiu apresentar o mínimo esperado de competitividade. Para se ter uma ideia, foi possível ver Antonio Giovinazzi completamente afastado do pelotão no início da prova, economizando bateria e esperando por um safety-car que nunca veio. Ao final da disputa, o italiano abandonou.

Sette Câmara, por sua vez, destacou um dos principais problemas da Dragon na temporada: o superaquecimento. Além da bateria do carro, uma das piores do grid e conhecida pela baixa eficiência, o piloto brasileiro destacou que é difícil controlar a temperatura dos pneus traseiros, e o forte calor de Jacarta fez com que o problema piorasse consideravelmente.

"Na corrida, saindo de 18º [largou em 17º], eu não tinha nenhum ritmo. Nenhum ritmo. A gente geralmente sofre nas corridas de qualquer forma, mas aqui [em Jacarta] foi bem mais do que o normal", admitiu. "O asfalto é muito agressivo, a temperatura ambiente, o Sol na pista estava muito forte e parece que o nosso carro superaquece mais os pneus. Esse é um dos motivos que a gente sempre sofre na corrida, não é só a bateria", destacou.

"O pessoal fala: 'vocês têm uma bateria muito ruim', mas não é só isso", explicou Sette Câmara. "Os pneus de trás sofrem muito no nosso carro, e sábado era o pior dia para ter esse tipo de característica. Então, vamos para a próxima. Marrakech também vai ser muito quente, então a gente vai ter que estudar o máximo possível. Se não, vai ser outro final de semana igual", finalizou.

Acesse as versões em espanhol e português-PT do GRANDE PRÊMIO, além dos parceiros Nosso Palestra e Teleguiado.

Grande Prêmio
Compartilhar
Publicidade
Publicidade