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Pirelli vê "1ª meta alcançada" em 2022 após duelo entre Verstappen e Sainz no Canadá

Mauro Isola, diretor da Pirelli na F1, afirmou que a briga próxima de Max Verstappen e Carlos Sainz nas voltas finais do GP do Canadá indicou que os pneus estão cumprindo o objetivo de proporcionar disputas duradouras na pista

24 jun 2022 - 04h30
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Max Verstappen elogiou disputa com Sainz no Canadá
Max Verstappen elogiou disputa com Sainz no Canadá
Foto: Red Bull / Grande Prêmio

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O GP do Canadá ficou marcado pela perseguição de Carlos Sainz, da Ferrari, a Max Verstappen, da Red Bull, nas voltas finais. Ainda que o espanhol não tenha de fato tido uma oportunidade para ultrapassar, os dois seguiram próximos por cerca de 15 voltas seguidas. Para Mauro Isola, diretor da Pirelli na F1, isso não seria possível no passado, e comprova que o novo regulamento e os pneus novos estão cumprindo o objetivo de permitir disputas próximas na pista.

"Para mim, o importante desta corrida é que vimos disputas próximas na pista. Um dos objetivos este ano era ter corridas apertadas, não puras ultrapassagens graças ao DRS ou outro sistema. A ideia era dar a oportunidade aos pilotos de dar o máximo e lutar na pista. E foi exatamente o que aconteceu com Max [Verstappen] e Carlos [Sainz], mas também mais atrás com as Alpines e [Charles] Leclerc, e muitos outros carros", afirmou Isola ao site Autosport.

"Isso significa que os pneus estão dando esta oportunidade, juntamente com os carros novos, e é bom ver que isso está acontecendo. Obviamente, sabemos que podemos melhorar no futuro e estamos trabalhando para os pneus do ano que vem. Mas posso dizer que o primeiro objetivo foi alcançado e isso foi muito importante para nós", celebrou o italiano.

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Carlos Sainz quase conquistou a primeira vitória da carreira no Canadá (Foto: Ferrari)

Os carros de 2022 voltaram a utilizar o efeito-solo, conceito aerodinâmico que usa o assoalho do carro para gerar downforce. Dessa forma, a expectativa da Fórmula 1 era diminuir a turbulência gerada pelos carros e proporcionar disputas mais próximas na pista. Além disso, os pneus mudaram de tamanho também, passando a ser aro 18. Por enquanto, o saldo é positivo na visão da Pirelli.

"Antes, o carro atrás começava a perder downforce, deslizava e superaquecia os pneus, então há um grande fator criado pelos carros novos. E, obviamente, manter a pressão aerodinâmica em ambos os carros está ajudando os pneus", explicou Mauro.

"Mas também os novos pneus, esta nova família de compostos, está funcionando melhor. Sabemos que às vezes o médio e o macio estão se degradando um pouco demais, mas isso é necessário, caso contrário, se você tem pneus que estão se comportando da mesma forma, você não gera nenhuma estratégia", concluiu o diretor da Pirelli.

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