Paciência de Schumacher para reconstruir Ferrari foi importante para conquistar títulos
Michael Schumacher esperou longos cinco anos para conquistar um título com a Ferrari. A paciência do alemão para voltar a vencer foi elogiada pelos jornalistas no Cadeira Cativa #28
O Cadeira Cativa #28 discutiu a fase sem títulos de Michael Schumacher ao sair da Benetton, em 1995, até o tricampeonato mundial de 2000, pela Ferrari. Para os jornalistas Fabio Seixas e Mario Andrada, a calma do piloto alemão para conseguir um carro ideal ao lado da equipe foi fundamental para o domínio que exerceu na categoria no início do século.
O Cadeira Cativa é o programa do GRANDE PRÊMIO que recebe jornalistas e personalidades marcantes da cobertura de esporte a motor do Brasil.
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Assista ao trecho completo abaixo:
Os maiores pilotos da Fórmula 1 por aproveitamento
Lewis Hamilton é o maior piloto da história da Fórmula 1? Ou é Michael Schumacher? Ah, já sei, é o Ayrton Senna? Ok, nessas horas sempre vem aquele que diz que "vocês dizem isso porque nunca viram Juan Manuel Fangio ou Jim Clark correrem". A verdade é que tudo isso é relativo. Por isso, que tal olhar para os números da F1 de uma forma diferente, pelo aproveitamento?
Claro que nem assim os números, sempre frios, entregam toda a verdade. Há a percepção humana, o envolvimento do público, o que cada um fez além das pistas e, obviamente, as diferenças entre carros e campeonatos das mais diversas épocas. Olhar porcentagens em vez de números absolutos pode, claro, atenuar distorções causadas por épocas em que se corrida muito menos que hoje - mas eleva, também, pilotos que por algum motivo correram muito pouco, entre outas questões.
Michael Schumacher é um exemplo clássico: o alemão, após se aposentar, retornou para a F1 e fez mais três temporadas pela Mercedes. Sem vitórias e com um único pódio, tal período fez com que o aproveitamento do heptacampeão caísse, ainda que sem afetar seus números absolutos.
Além disso, campões que morreram jovens podem ter sido privados de conquistar mais vitórias e títulos, mas também não passaram pelo mesmo período de fim de carreira de campeões como Schumacher, Kimi Räikkönen e Fernando Alonso, apenas para citar três recentes.