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Mercedes promete mudança além da pintura e fala em mais funcionários oriundos de minorias

Toto Wolff, no dia da apresentação do W12, novo carro da Mercedes, prometeu que a equipe busca incluir minorias em seus programas. Este é um dos pedidos de Lewis Hamilton, principal idealizador de protestos antirracistas na F1

3 mar 2021 - 04h30
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No GP da Bélgica, fez uma homenagem ao falecido ator Chadwick Boseman.
No GP da Bélgica, fez uma homenagem ao falecido ator Chadwick Boseman.
Foto: Mercedes / Grande Prêmio

A Mercedes apresentou na última terça-feira (2) o W12, seu novo carro para a temporada 2021. Ele, novamente, é predominantemente preto, como um símbolo da luta antirracista e pró-minorias protagonizada, é claro, por Lewis Hamilton, o principal condutor da equipe alemã a tantos títulos na Fórmula 1.

Mas, é claro, apenas algo simbólico não basta: são necessárias ações. E, durante a apresentação, Toto Wolff, o chefe da Mercedes, comentou sobre estas, e o que a equipe tem feito para não parar apenas no lado fácil.

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O Mercedes W12 veio ao mundo (Foto: Mercedes)

"Mudamos nossa pintura ano passado porque queríamos fazer um pedido público por maior diversidade e inclusão. A pintura preta foi um símbolo de nosso comprometimento e o início de um longo processo, e este precisa de nosso apoio contínuo", comentou Wolff.

"Demos alguns passos promissores nos últimos meses em nossos programas e iniciativas que miram vários aspectos de diversidade e inclusão. Treinamos nossos recrutadores para que não tenham tendências de forma inconsciente e todos nossos diretores nosso programa. Ao mesmo tempo, demos a nós mesmos o objetivo de que ao menos 25% dos novatos que chegam à Mercedes serão de minorias nos próximos cinco anos", prometeu o dirigente.

Com a liderança de Hamilton, Wolff também prometeu a criação de uma fundação, conjuntamente ao piloto, para aumentar a diversidade no esporte a motor.

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"São medidas encorajadoras, mas sabemos que toda mudança toma tempo e este é só o início de uma longa jornada. Então este tópico continuará um foco nosso pelos próximos anos, enquanto montamos fundações que temo organizados nos últimos meses", concluiu.

Nas pistas, Hamilton já afirmou que vai seguir protestando contra o racismo em todo espaço disponível na F1. Recentemente, afirmou que "enquanto viver" seguirá na luta.

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