Lembre algumas polêmicas de Schumacher e Alonso
Nove títulos mundiais somados e incontáveis polêmicas. Michael Schumacher, da Mercedes, e Fernando Alonso, da Ferrari, são considerados dois dos maiores pilotos dos últimos anos, e além de grandes personagens nas pistas, eles sempre aparecem nos noticiários por outros assuntos.
No GP da Austrália, os dois trocaram farpas e fizeram ajudaram a esquentar o clima de rivalidade que cerca a temporada 2010 da Fórmula 1. Schumacher reclamou da conduta de Alonso nos treinos classificatórios. O espanhol respondeu que o alemão estava fazendo show para as câmeras.
Gênios indomáveis
Em 2006, Fernando Alonso tinha a condição de primeiro piloto na Renault, e mesmo assim reclamou de Giancarlo Fisichella, seu companheiro na época. No GP da China, o espanhol brigava com Michael Schumacher pelo título, e seu parceiro de equipe o ultrapassou. Para ele, faltou humildade por parte de Fisichella.
No ano seguinte, quem protagonizou uma discussão com o piloto espanhol foi Felipe Massa. Já pela McLaren, o espanhol ouviu reclamações do brasileiro após GP da Europa, em que os dois se tocaram faltando três voltas para o fim.
Alonso venceu a corrida e Massa ficou em segundo, mas os dois trocaram acusações sobre quem era o culpado pelo toque, com direito a xingamentos públicos e lições de moral.
O ano de 2007 não seria mesmo de paz para Alonso. Lewis Hamilton, seu companheiro na McLaren, incomodava muito por ser competitivo, e o espanhol não aceitava condição diferente que não fosse o de primeiro piloto.
Outro caso polêmico que envolve o nome de Fernando Alonso é o "Cingapuragate". Nelsinho Piquet, seu companheiro de equipe na Renault, recebeu a orientação de causar uma batida deliberadamente no GP de Cingapura de 2008 para beneficiar o espanhol. Ele acabou vencendo a corrida com a ajuda do brasileiro.
O caso veio à tona no ano passado, e Fernando Alonso foi taxativo ao falar que não sabia de nada, apesar das acusações de Felipe Massa de que ele sabia e poderia estar envolvido. O espanhol evitava qualquer declaração. Atualmente companheiros de equipe na Ferrari, os dois dizem que riem das polêmicas do passado.
Marra alemã
Já a carreira de Michael Schumacher é quase tão polêmica quanto vitoriosa. No início da carreira, quando foi contratado pela Benetton em 1991, o brasileiro Roberto Moreno disse sua vaga tinha sido, na verdade, rouada.
No ano seguinte, Schumacher envolveu-se em um incidente com Ayrton Senna em Hockenheim. Muito irritado, o brasileiro foi tirar satisfação e os dois quase brigaram fisicamente.
Dois anos depois veio o primeiro título. No GP da Austrália, que definia o campeonato entre ele e Damon Hill. Após um erro do alemão, o inglês chegou perto, e quando ia ultrapassar, foi fechado por Schumacher. Os dois saíram da corrida e o piloto da Benetton foi campeão, gerando protestos do rival.
Em 1997, já pela Ferrari, uma situação bem parecida, mas desta vez com Jacques Villeneuve. Quando o canadense ia passá-lo, Schumacher o fechou, mas desta vez apenas ele saiu da corrida, ao ficar na brita, e seu rival foi campeão. O alemão ainda foi punido e perdeu o vice-campeonato.
Em 2002, uma das maiores polêmicas da história da Fórmula 1, e inesquecível para os brasileiros. Na reta final do GP da Áustria, Rubens Barrichello recebeu a orientação da Ferrari para deixar Schumacher passar, mesmo com a vantagem do alemão na tabela. Os dois ficaram em uma situação muito constrangedora no pódio.
Nos treinos classificatórios para o GP de Mônaco de 2006, Schumacher tinha a pole position e estava em sua última volta rápida, e errou de forma incomum para ele. Com o acidente, parte da pista foi bloqueada, e ninguém mais pôde marcar tempo, inclusive Fernando Alonso, seu rival naquele ano. Os comissários não acreditaram que foi sem querer a manobra, e colocaram Schumacher para largar na última posição.
Com tantas polêmicas em seus currículos, a rivalidade entre Fernando Alonso e Michael Schumacher que começou em 2005 e 2006, pode voltar, e mais forte.
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