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Hamilton mostra preocupação com casa cheia em Silverstone

Piloto inglês ficou feliz com a notícia de público no GP da Inglaterra, mas mostrou apreensão com o aumento de casos de Covid-19 no país

24 jun 2021 - 11h08
(atualizado às 14h04)
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Nesta quinta-feira (24), o circuito de Silverstone srupreendeu e anunciou que vai receber a capacidade máxima de público no GP da Inglaterra deste ano, entre 16 e 18 de julho. A medida faz parte de uma decisão do governo do Reino Unido para eventos com muitas pessoas. Alguns gostaram da novidade,  mas Lewis Hamilton optou pelo ceticismo e ficou dividido sobre o assunto.
Lewis Hamilton fez muita festa ao vencer em Silverstone em 2019
Lewis Hamilton fez muita festa ao vencer em Silverstone em 2019
Foto: Pirelli / Grande Prêmio

Em 2020, a Fórmula 1 fez duas corridas em Silverstone. A rodada dupla, no entanto, não contou com presença de público por conta da pandemia de Covid-19. Com isso, o GP da Inglaterra deste ano vai marcar a primeira prova com espectadores nas arquibancadas do tradicional circuito desde 2019.

"Eu não consigo te dizer como estou empolgado em ver pessoas e o público britânico, pois é o melhor de todo o ano. No ano passado, não nos vimos, então é bom ser capaz de vê-los e sentir a energia que trazem no fim de semana", pontuou Hamilton às vésperas do GP da Áustria.

Sempre forte em casa, Lewis Hamilton venceu diante de sua torcida em 2014
Sempre forte em casa, Lewis Hamilton venceu diante de sua torcida em 2014
Foto: Mercedes / Grande Prêmio
"Por outro lado, claro que vejo as notícias e escuto sobre o aumento de casos no Reino Unido. Eu me preocupo pelas pessoas. Não quero transformar isso em algo negativo, estou empolgado por ver tantas pessoas. Seria egoísta da minha parte, quero ver fãs por lá. Mas eu vi as notícias da manhã, e dos últimos dias, sei que os níveis de contaminação aumentaram, que estão afrouxando e que nem todo mundo está vacinado", seguiu.

O heptacampeão mundial continuou fazendo sua análise sobre a decisão tomada e acredita que foi prematura por parte das autoridades locais, mas ressaltou que não é ele quem toma as medidas no país.

"Eu me preocupo com as pessoas. Eu leio que as vacinações estão bem, menos pessoas nos hospitais. Mas, não sei, sinto que é um pouco prematuro. Não é minha escolha. Pessoas vão lá, espero que aprendam algo com isso, que fiquem seguras e usem suas máscaras. É isso que vou encorajar todo mundo: continuem lavando suas mãos e usando suas máscaras, especialmente em aglomerações", finalizou.

Em comunicado, a Fórmula 1 diz: "Temos o prazer de confirmar que o GP da Inglaterra foi incluído no Programa de Pesquisa de Eventos do Governo do Reino Unido, permitindo capacidade total para o evento entre 16 e 18 de julho".

Os protocolos são os mesmos estabelecidos pela UEFA para os jogos da Eurocopa 2020, com liberação do acesso aos torcedores mediante realização de teste RT-PCR até 48 horas antes do evento ou do comprovante de vacinação contra a Covid-19 com as duas doses aplicadas.

"Os portadores dos ingressos precisarão de prova de um teste negativo feito 48 horas antes da chegada ou comprovante de vacinação completa, com a segunda dose sendo aplicada ao menos 14 dias antes do primeiro dia de presença no GP da Inglaterra", informou a categoria.

Recentemente, o governo britânico também liberou o acesso de 60 mil pessoas ao estádio de Wembley, em Londres, para a semifinal e também a final do campeonato.

Em que pese a média móvel em alta de casos confirmados no Reino Unido, com registro de 11.168, segundo informações do site Our World in Data, a média móvel de óbitos por Covid-19 despencou e está atualmente em 14. Mérito, principalmente, da vacinação em massa e das medidas restritivas no país. 64% da população do Reino Unido já recebeu a primeira dose, enquanto 46,8% já tiveram aplicadas a segunda dose, necessária para que se alcance a imunização completa.

 
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