F1: Vasseur pede calma a Hamilton após autocríticas em Budapeste
Chefe da Ferrari diz que Lewis é duro demais consigo mesmo e destaca progresso após o GP da Hungria
O chefe da Ferrari, Frédéric Vasseur, pediu mais tranquilidade a Lewis Hamilton diante das dificuldades encontradas na primeira metade da temporada. Em entrevista ao semanário alemão Auto Motor und Sport, o dirigente comentou os desabafos do britânico após o GP da Hungria, quando o heptacampeão mostrou frustração com o desempenho da equipe.
Segundo Vasseur, Hamilton tem o hábito de se cobrar além da medida, o que pode afetar o ambiente interno.
“Às vezes ele é muito severo consigo mesmo e até com o carro. Precisa manter a calma e lembrar que um primeiro passo já foi dado com sucesso”, afirmou.
Para o francês, a reação pública do piloto é mais intensa do que a postura que ele adota nas reuniões internas.
O dirigente explicou que, no treino classificatório de Budapeste, Hamilton ficou apenas a um décimo de quem depois conquistou a pole position.
“Não é o fim do mundo. O que ele transmite em entrevistas soa mais duro do que realmente é. No briefing, geralmente já está calmo. É o jeito dele e não vejo isso como um problema”, acrescentou.
Para Vasseur, a exigência de Hamilton é um ponto positivo, já que mostra a determinação em extrair o máximo de si e da equipe. O francês comparou o britânico a Nico Hülkenberg, piloto que comandou na Fórmula 3.
“Nico também era extremamente exigente, mas estava sempre presente e comprometido. Com Lewis é a mesma coisa”, concluiu.
A Fórmula 1 retorna entre os dias 29 e 31 de agosto, com o GP da Holanda.