F1: Lando Norris domina coas em Interlagos e vence a etapa de São Paulo
Antonelli resiste à pressão de Verstappen até a última volta, enquanto Norris administra vantagem e vence com 10 segundos de diferença.
A largada foi limpa e as posições da ponta se mantiveram, no entanto, Gabriel Bortoleto teve um pequeno toque com Stroll ainda na primeira volta, quebrou a suspensão e o safety car foi acionado. Lewis Hamilton também teve problemas ao ultrapassar Colapinto, em um toque com o argentino, quebrou o bico da Ferrari e caiu para a 19ª colocação.
A relargada foi caótica e tiveram alguns toques, Piastri disputou espaço com Kimi Antonelli, mas foi o monegasco da Ferrari que levou a pior. Leclerc foi tocado por Antonelli e ficou sem uma roda, caindo para a última colocação e consequentemente abandonando, tendo a bandeira amarela acionada novamente.
Em mais uma relargada, Lando Norris assume tranquilamente a primeira colocação, com Oscar Piastri na segunda colocação, seguido de Kimi Antonelli em terceiro. Max Verstappen, que havia largado do pit, subiu para a 13ª colocação, aproveitou a última bandeira amarela e foi para os boxes. Ao voltar, foi para a 16ª.
Na 15ª volta, Hamilton reclama do carro e vai para o pitlane. Na sequência, Oscar Piastri tomou 10 segundos de punição por conta do incidente com Antonelli, que causou abandono de Charles Leclerc.
Enquanto isso, Max Verstappen seguia escalando o pelotão, e na volta 18 já assumia a 9ª colocação. Na 20ª volta, o tetracampeão mundial seguia dando show de ultrapassagem e assumia a 7ª colocação, ultrapassou Hulkenberg e foi para a 6ª. Na volta seguinte, ele ultrapassou Albon e tomou a 5ª colocação do piloto da Williams.
Na volta 24, Kimi Antonelli, que caiu para a 10ª colocação após o pitstop, ultrapassou Colapinto e assumiu a 9ª colocação. Em seguida, o italiano da Mercedes ultrapassou Fernando Alonso e conquistou a 7ª posição. Na volta 30, Antonelli já ocupava o 5º lugar.
Yuki Tsunoda fez mais uma parada para trocar pneus e tentar cumprir sua penalidade, mas a equipe não executou o procedimento corretamente. A direção de prova registrou a falha, abrindo margem para mais punições. O japonês seguiu apenas em P18.
Os pilotos que tinham largado de médios permaneceram na pista, e o composto apresentou desempenho excelente. A grande dúvida passou a ser: quem conseguiria transformar isso em uma estratégia de uma única parada, terminando a corrida com macios?
Pouco depois e todo mundo ficou surpresa com a penalidade de Lewis Hamilton QUE recebeu 5 segundos pelo toque em Colapinto na largada, algo que pouco afetou sua prova, já que estava apenas em P17.
Lando Norris liderava com quase 7s para Oscar Piastri na volta 30, que ainda carregava uma punição de 10 segundos. Russell vinha 7.7s atrás, enquanto Verstappen surgia forte em P4, com chance real de completar a prova com apenas mais um pit stop, embora o desgaste dos médios provavelmente exigisse outra parada.
A McLaren chamou Norris e colocou pneus macios usados. O pit stop de 2.2 segundos foi impecável, e ele voltou em P4, logo à frente de Antonelli. Com Norris nos boxes, Piastri tomou a ponta. Porém, era improvável que Norris ou Verstappen conseguissem levar seus macios até o fim. Russell se mantinha forte na disputa, e Antonelli seguia ameaçando.
Com macios novos, Norris passou Verstappen sem resistência. O holandês estava com médios de 25 voltas, praticamente indefensável. Enquanto isso, Piastri precisava acelerar: qualquer atraso comprometeria sua corrida.
Hamilton voltou aos boxes para cumprir sua penalidade. Tsunoda, por sua vez, recebeu mais 10 segundos por não ter cumprido corretamente a primeira punição. O caos penal tomou conta da prova.
Piastri seguia na liderança sem ter parado. Norris estava 11s atrás após seu pit. Antonelli ocupava o terceiro lugar, seguido por Hulkenberg e Bearman.
Russell caiu para P6 e Verstappen retornou apenas em P11.
A Ferrari mandou Hamilton abandonar a corrida. Piastri continuava na frente sem parar, enquanto Verstappen seguia ultrapassando adversários com pneus mais velhos.
A McLaren esperou 10 longos segundos antes de tocar no carro, evitando repetir o erro visto com Tsunoda. Piastri colocou macios e voltou em P8. A dúvida era: esses pneus chegariam ao fim?
A Ferrari sofreu um duplo DNF: Hamilton abandonou devido a danos no assoalho, e Leclerc já estava fora por incidente anterior. Antonelli manteve o segundo lugar; Russell era P3 e Verstappen ocupava P5.
Norris tinha quase 8s sobre Antonelli, que estava com pneus mais gastos. Ambos ainda precisariam parar, assim como Russell. Bearman brilhava em P4, e Verstappen observava uma chance real de pódio em P5.
O britânico reduziu o ritmo para poupar pneus. Ainda haveria mais uma rodada de pit stops, que poderia embaralhar tudo novamente. Norris liderava, seguido por Antonelli e Russell. Verstappen era quarto e Piastri quinto. Lawson, Ocon, Hulkenberg, Albon e Alonso completavam o top 10.
Preocupado, Piastri comentou:
— “Isso não parece muito bom para mim.”
A equipe o tranquilizou, dizendo para focar apenas em pilotar.
Quem tinha médios estava em vantagem. Piastri se aproximava de Verstappen, enquanto Verstappen reduzia a distância para Russell — puxando a McLaren junto.
O italiano colocou médios de 5 voltas e voltou em P6, atrás de Lawson. Ele estava a 16s de Verstappen, que ainda cogitava não parar novamente. Russell foi chamado aos boxes em seguida.
Mesmo com vantagem confortável de 14.9s, Norris sabia que Verstappen era uma ameaça. Uma última parada ainda o aguardava, e talvez ele tivesse de ultrapassar o holandês na pista.
O britânico executou um pit perfeito de 2.2 segundos e colocou médios de 9 voltas, surpreendendo muitos. Verstappen herdou a liderança, seguido por Piastri e Norris. Entre os três, apenas Piastri ainda precisaria parar de novo.
O que é que o Brasil tem que consegue tirar o melhor de Max Verstappen? Depois de largar dos boxes, o holandês agora mira um improvável terceiro lugar. A recuperação dele é simplesmente absurda. Restam 11 voltas e o campeonato inteiro está em jogo neste trecho final eletrizante.
Lando Norris seguia tranquilo na frente, seis segundos à frente de Kimi Antonelli.
Antonelli, por sua vez, tinha apenas 2.5s de vantagem para o companheiro George Russell — que enfrentava problemas de freio. Verstappen, em quarto, estava só 2.8s atrás do britânico e vinha voando com os pneus macios… ainda que fossem temperamentais.
Oscar Piastri aparecia 4.2s atrás de Max, sem ritmo para atacar naquele momento.
No rádio, Verstappen recebeu um recado direto:
“P2 está vivo — se você conseguir controlar o desgaste.”
A essa altura, tudo girava em torno dos pneus. Verstappen já havia extraído muito dos macios cedo demais? Se sim, Piastri ainda tinha chance de entrar na disputa. Russell recebeu o aviso de que os freios estavam no limite — deixando a Mercedes vulnerável no trecho decisivo.
O recado para Antonelli foi claro: ele precisava dar tudo naquele momento. Russell atuava como escudo da equipe, mas ninguém sabia por quanto tempo ele conseguiria segurar Verstappen. A diferença entre os dois caía para 4.4s, com Max tirando cerca de um segundo por volta.
Lawson o segurou mais do que o ideal, mas Piastri finalmente conseguiu a ultrapassagem. Ele ficou 3.3s atrás de Verstappen — porém o holandês tinha pneus mais novos e mais rápidos.
A menos que o macio desabasse de vez, a tendência era que Verstappen mantivesse o ritmo forte e que Piastri fosse arrastado por ele, não exatamente para brigar, mas para acompanhar o fluxo insano do piloto da Red Bull.
Mas nas voltas finais, o foco se voltou completamente para a batalha pelo segundo lugar. Verstappen se aproximava cada vez mais de Antonelli, diminuindo a diferença curva após curva, pressionando o italiano com agressividade milimétrica.
Mais atrás, Nico Hulkenberg travava uma disputa ácida pela oitava colocação com Liam Lawson. O alemão usava toda sua experiência para se defender, enquanto Lawson tentava cada brecha possível para aplicar o bote da ultrapassagem. A briga seguiu intensa, com os dois lado a lado por alguns trechos, mantendo a prova viva mesmo longe do pódio.
Na frente, Lando Norris manteve a liderança com nove ponto três segundos de vantagem sobre a batalha entre Antonelli e Verstappen. A McLaren trabalhava para manter a concentração do britânico, que controlava o ritmo e administrava pneus com absoluta maestria.
A luta pelo segundo lugar se manteve intensa até a bandeirada final. Antonelli terminou em uma brilhante segunda posição, segurando o quatro vezes campeão mundial na força e no talento. Verstappen cruzou a linha de chegada em terceiro, completando uma recuperação extraordinária.
Lando Norris venceu com 10 segundos de vantagem, isolado na liderança e impecável do início ao fim. Uma corrida caótica, estratégica e explosiva, exatamente como a Fórmula 1 em solo brasileiro costuma entregar.