A Fórmula 1 anunciou nesta segunda-feira o acerto de contrato de patrocínio global com o banco suíço UBS. A empresa realizou uma avaliação detalhada e decidiu que a principal categoria do automobilismo oferece a melhor visibilidade para a marca ao redor do mundo.
O interesse da companhia financeira é a expansão principalmente na Ásia, no Oriente Médio e na América Latina. O acordo entre as parte será anunciado formalmente no GP de Cingapura, dia 26 de setembro.
"A UBS esteve procurando por uma plataforma de patrocínio global que tenha apelo para os nossos clientes, promova nossa marca e faça sentido comercialmente. Nossa parceira com uma das maiores e mais populares organizações do esporte preencherá esses critérios e constituirá um elemento chave em nossas atividades", disse Oswald Grübel, presidente da UBS.
Bernie Ecclestone, presidente da FOM (entidade que administra a Fórmula 1), também comemorou a nova parceria da categoria.
"A UBS é uma empresa global em que a performance e o trabalho de equipe são integrais ao sicesso de seus clientes. Esses valores complementam os da Fórmula 1", afirmou.
Bernie Ecclestone, chefão da F1, caminha pelas instalações do circuito de Valencia, na Espanha
Assim como o personagem Dick Vigarista, do desenho animado "Corrida Maluca", muitos personagens da Fórmula 1 lançam mão de artíficios contestáveis na briga por vitórias. Confira alguns dos mais recentes:
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Jean-Marie Balestre, ex-presidente da FIA, ficou famoso ao desclassificar Ayrton Senna no GP do Japão de 1989. Na ocasião, brasileiro se chocou com Alain Prost, mas conseguiu retornar à pista com ajuda de fiscais; sem vitória, Senna perdeu título e acusou Balestre de favorecer seu compatriota, o francês Alain Prost, campeão em 1989
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Curiosamente, o chefe de equipe da McLaren, Ron Dennis, ameaçou ir à Justiça comum para tentar recuperar a vitória de Senna em Suzuka; Balestre então exigiu uma retratação pública da McLaren e de Senna, ameaçando tirar a equipe da categoria
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Michael Schumacher e Rubens Barrichello roubaram a cena no começo da década - primeiro em 2001, quando o brasileiro cedeu o segundo lugar no GP da Áustria para o alemão; não satisfeita, a Ferrari repetiu a estratégia em 2002, na mesma pista, dando a vitória ao heptacampeão
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Fernando Alonso era segundo no GP da Alemanha de 2010, até que um comunicado de rádio chegou a seu companheiro Felipe Massa, então líder; o brasileiro então abriu espaço para o espanhol, que herdou o primeiro lugar na polêmica dobradinha da Ferrari em Hockenheim
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E não foi o primeiro escândalo envolvendo Fernando Alonso e um companheiro brasileiro. Em 2008, Nelsinho Piquet foi instruído a rodar e bater intencionalmente no muro do circuito de Cingapura, de forma a forçar a entrada do safety car e contribuir para a vitória de Alonso; na época, o espanhol - que venceu a corrida - alegou não saber do que acontecia
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Atualmente afastado da F1, Flavio Briatore tem um longo histórico de polêmicas na categoria; antes da que envolveu Nelsinho Piquet e Fernando Alonso em 2008, o italiano foi acusado de manipular uma série de dispositivos eletrônicos na Benetton em 1994; na mesma temporada, Michael Schumacher foi campeão ao jogar o carro em cima de Damon Hill
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Ex-mecânico da Ferrari, Nigel Stepney foi protagonista de um escândalo de espionagem na temporada de 2007; na ocasião, foi acusado de fornecer a um colega da McLaren informações técnicas do carro da equipe italiana, o que causou sua demissão