F1: Duração do contrato é o principal empecilho entre Russell e Mercedes
Apesar de informações confirmarem que o britânico permanecerá na equipe para 2026, não há acordo firmado até então.
George Russell foi uma das principais peças da dança das cadeiras desta temporada da Fórmula 1. Com o claro interesse da Mercedes para contar com Max Verstappen na próxima temporada, muito se especulou sobre o futuro do britânico.
Entretanto, o contrato do tetracampeão havia empecilhos e brechas para que o acordo acontecesse, entre elas, era a de que se o holadês estivesse fora dos três primeiros no campeonato até as férias de verão, ele poderia deixar a Red Bull, mas isso não aconteceu, colocando um “fim” à novela.
O que também foi um dos pontos principais foi a saída repentina de Christian Horner, o qual Jos Verstappen já havia declarado uma guerra interna abertamente, e entendeu-se que a demissão do diretor executivo e chefe da equipe foi uma última jogada para manter o principal piloto ainda no próximo ano.
Além disso, Toto Wolff, chefe de equipe da Mercedes, confirmou diversas vezes em entrevistas que a dupla se manteria na próxima temporada, mas a falta de um anúncio oficial deixou uma pulga atrás da orelha dos torcedores das flechas de prata, e muito se fala sobre a situação contratual proposta.
O que se fala é que a Mercedes ofereceu à Russell um contrato de 1+1, que seria o de um ano, com opção de mais um de renovação, contrato esse que o britânico não aceitou, já que ele se vê na equipe por mais anos do que o proposto.
E é aí que a novela volta aos capítulos iniciais, a brecha de um ano a mais como opção e não obrigação por parte da Mercedes, deixa subentendido de que sua história com Verstappen ainda não chegou ao fim, sendo assim, as negociações com o piloto da Red Bull ainda podem acontecer para 2027.
Com o novo regulamento de motores entrando em vigor no próximo ano e os boatos de que a Mercedes estaria à frente dos adversários nesse quesito e a insatisfação de Max durante o início da temporada, nunca se sabe o que esperar durante a famosa “silly season”. O assento de primeiro piloto da Mercedes para o futuro ainda é um mistério.