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F1: Alpine vive pior fase, mas mira pódios em 2026

Equipe sofre com sequência negativa em Monza e Baku, mas já concentra esforços no novo regulamento da Fórmula 1

26 set 2025 - 15h44
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Pierre Gasly junto a equipe Alpine nos boxes da equipe francesa
Pierre Gasly junto a equipe Alpine nos boxes da equipe francesa
Foto: Reprodução / X

A temporada 2025 da Alpine se transformou em um pesadelo. Em um campeonato onde praticamente todas as equipes já somaram pontos, a escuderia francesa mostra resultados cada vez mais preocupantes e, pela primeira vez em sua história, emplacou duas corridas seguidas sem nenhum carro entre os 15 primeiros, sem contar abandonos.

Em Monza, Pierre Gasly e Franco Colapinto largaram apenas em 18º e 19º lugares, terminando em 16º e 17º. Uma semana depois, no Azerbaijão, repetiram a má fase: 16º e 19º na classificação e 18º e 19º na corrida. A equipe não via sequência tão ruim desde os abandonos consecutivos de 2023, na Hungria e na Grã-Bretanha.

O problema mais evidente é a falta de potência do motor. Em Monza, a Alpine foi o carro mais lento nas retas, atingindo 345,7 km/h contra os 364,1 km/h da Williams. Em Baku, os números melhoraram um pouco, mas a performance geral continuou decepcionante. Colapinto chegou a reclamar de “cortes” de potência antes das frenagens, enquanto Gasly destacou que os problemas vão além da unidade de força, atingindo também o chassi.

Outro fator é a dificuldade em curvas de baixa velocidade e a instabilidade do A525, que foi descrito por Colapinto como “um carro imprevisível e nada fácil de pilotar”. A escuderia ainda sofre com a falta de atualizações relevantes, que desde junho, trouxe apenas peças específicas para determinados circuitos, sem impacto duradouro no desempenho.

Diante desse cenário, a Alpine praticamente desistiu de 2025 e voltou seus recursos para o projeto de 2026. O time terá motores Mercedes e aposta nas novas regras para mudar de patamar. “Temos todos os ingredientes para entregar um carro competitivo a partir do ano que vem”, afirmou Gasly, reforçando que a prioridade agora é preparar a equipe para o futuro.

O consultor Flavio Briatore foi ainda mais direto: “Nos dedicamos muito ao carro de 2026. Talvez tenhamos errado ao não trazer atualizações neste ano, mas sabemos que temos uma grande desvantagem. Esperamos esquecer este ano e ser felizes em 2026”.

Questionado se os pódios voltariam a ser realidade, Briatore não titubeou: “Sim. Porque se não for, você precisa mudar de emprego”.

Agora resta descobrir se após tantos anos de promessas não cumpridas, a Alpine finalmente entregará em 2026 o que seus torcedores tanto aguardam: um carro capaz de disputar no pelotão da frente.

Parabólica
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