PUBLICIDADE

Chefe da Mercedes sai em defesa de Stroll e vê "estigma" com pilotos ricos

Toto Wolff, chefe da Mercedes, pensa que Lance Stroll se consolidou na F1 por méritos próprios. Mesmo com família abastada, o canadense foi apontado como alguém talentoso

29 out 2020 - 05h11
Compartilhar
Exibir comentários
Lance Stroll voltou a correr após perder contrair Covid-19 e perder o GP de Eifel
Lance Stroll voltou a correr após perder contrair Covid-19 e perder o GP de Eifel
Foto: Racing Point / Grande Prêmio

Toto Wolff, chefe da Mercedes, sente que pilotos ricos não são tratados de forma justa na Fórmula 1. Tomando as críticas a Lance Stroll como exemplo, o dirigente ponderou: ter uma família abastada e capaz de apoiar uma carreira nas pistas cria um estigma com pilotos que podem ser tão capacitados quanto quaisquer outros.

A visão do chefe da Mercedes é que Stroll já fez o suficiente para provar que está na F1 por mérito. Ainda assim, os bilhões do pai Lawrence Stroll impedem a criação de uma imagem mais positiva.

"Ele venceu a F4 Italiana, venceu a F3, foi ao pódio duas vezes e conseguiu uma primeira fila em Monza na chuva", disse Wolff, recordando a carreira de Lance. "Não acho que podemos dizer que ele não está aqui por mérito só porque o pai dele é bilionário. Ele sofre com esse estigma e isso não está certo. Ele não pode fazer nada a respeito de ter um pai de muito sucesso. Acho até mais impressionante que um rapaz vindo desse ambiente escolha um dos esportes mais competitivos do mundo", destacou.

Lance Stroll ganhou apoio de Toto Wolff (Foto: Racing Point)

Conheça o canal do Grande Prêmio no YouTube! .

Siga o Grande Prêmio no Twitter e no Instagram!

A família Stroll é atualmente a única bilionária na F1, mas isso tem chances reais de mudar em 2021. Nikita Mazepin, com um pai ainda mais rico que o de Lance, está na luta por uma vaga na Haas.

Tudo isso, entretanto, não muda o posicionamento do chefe da Mercedes sobre Stroll e Mazepin. Wolff nem se preocupa tanto com o tema, já que vê pilotos pagantes com mais dificuldades de alcançar a F1 na atualidade.

"Cinco, seis anos atrás, a gente tinha muito mais pilotos que chegavam na F1 apenas porque pagaram. Talvez minha memória esteja errada, não quero citar ninguém, mas vocês sabem de quem eu estou falando", encerrou.

Grande Prêmio
Compartilhar
Publicidade
Publicidade