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Fórmula Indy

Sorrateiro, Dixon brilha e apimenta disputa de título mais animada da Indy desde 2015

Scott Dixon teve uma vitória clássica em Nashville, daquelas em que surge do nada e aparece em primeiro. Com top-5 separado por 33 pontos, Indy tem disputa mais equilibrada desde 2015

8 ago 2022 - 05h00
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Scott Dixon venceu em Nashville
Scott Dixon venceu em Nashville
Foto: Indycar / Grande Prêmio

McLAREN É A GRANDE VILÃ DO MERCADO DE PILOTOS DA INDY E FÓRMULA 1

O GP de Nashville, mais uma vez, não foi muito legal, mas bastante caótico. É difícil analisar qualquer coisa que acontece em uma corrida recheada com 8 amarelas e que teve 45% percorrida com safety-car. A prova encerra a maratona de 5 GPs em 22 dias, e chega para a trinca final do campeonato com uma disputa de título bastante equilibrada, mas com um velho conhecido disposto a dar o bote final.

Scott Dixon foi fenomenal. Ele largou fora do top-12, mas tinha o conhecimento de que, em pistas como Nashville, o timing é muito mais importante do que a posição de pista, e bastou ter feito um pit-stop em bandeira verde e a batida entre Graham Rahal e Rinus VeeKay para surgir ali no segundo lugar.

À frente dele, apenas Josef Newgarden, que tinha antecipado os pit-stops e tinha uma estratégia ousada de ir até o fim, mas não deu, justamente porque outra amarela surgiu para frustrar os planos do bicampeão. Como foi praticamente em toda a sua carreira, Scott foi devagar, sorrateiro para ganhar um espaço e aparecer na ponta.

Scott Dixon venceu em Nashville (Foto: Indycar)

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E o ano de Dixon foi exatamente assim. O primeiro pódio da temporada veio apenas em Detroit. Antes disso, corridas apagadas e a amarga derrota na Indy 500 em que encaminhava uma vitória. Voltou a vencer mesmo apenas em Toronto, mas o neozelandês mantinha um padrão. Mesmo sem brigar por vitórias, estava ali arranjando seu espaço no top-10. Em Nashville, a oportunidade caiu no colo, de novo.

Praticamente do nada, Dixon já é segundo no campeonato. Will Power segue líder mesmo após um fim de semana levemente frustrante. A vantagem é pequena, e o australiano sabe que precisa ganhar nas corridas finais para manter o sonho do bi vivo. O conto de fadas de Marcus Ericsson ainda vive, mas agora em terceiro, levou uma imensa pancada.

O campeonato ganha um tom de equilíbrio absurdo, talvez o maior desde 2015. O top-5 é separado por apenas 33 pontos. Álex Palou, que namorou a primeira vitória em 2022 e saiu com um bom pódio, parece estar firme e forte na briga. O mesmo não é possível dizer de Pato O'Ward, que abalroado por Graham Rahal, amargou mais um abandono e coletou pouquíssimos pontos, caindo atrás até de Scott McLaughlin.

Gateway espera a Indy em 13 dias. É o último oval do ano e com um cenário bastante aberto. É impossível prever quem vai ser o campeão aqui, mas existe um velho conhecido que já escreveu uma história sorrateira antes e está disposto a fazer de novo.

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