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Fórmula Indy

Penske confirma manutenção de chassi da Indy até 2024: "Não há razão para substituir"

Roger Penske ressaltou a segurança do chassi atual da Dallara e afirmou que não há urgência para fazer modificações. O dono da Indy reforçou que o principal desafio no momento é a introdução dos motores novos

21 abr 2022 - 12h37
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Roger Penske não vê motivos para trocar chassi da Dallara
Roger Penske não vê motivos para trocar chassi da Dallara
Foto: Indycar / Grande Prêmio

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A Indy vai manter os chassis atuais da Dallara, o DW12, pelo menos até 2024, de acordo com Roger Penske, dono da categoria. O modelo que estreou em 2012 vai para sua 11ª temporada, e não há data para que seja substituído por algo novo. A expectativa é que o chassi passe por alterações quando os novos motores híbridos forem introduzidos daqui há dois anos.

"Não vejo nenhuma urgência (para substituí-lo), não há razão", disse Roger Penske ao site americano RACER. "Quando você pensa, e não sei exatamente quantos carros estão em serviço, mas provavelmente há entre 60 ou 65 carros, e gastar US$ 600.000 por carro para substituí-los, com as corridas tão disputadas quanto hoje, não faz sentido para mim", explicou.

"Nós temos carros seguros. Vocês viram os acidentes. Vocês viram o que os aeroscreens foram capazes de fazer do ponto de vista de capacidade e segurança, e isso continuará em nossa perspectiva para melhorar os carros", ressaltou o 'Capitão'.

O foco da categoria no momento não está em trocar os chassis, mas sim no desenvolvimento dos novos motores híbridos V6 2,4l. As novas unidades de potência seriam introduzidas em 2022, mas a pandemia causou um primeiro adiamento para 2023, e, em março deste ano, a Indy optou por deixar os novos motores para 2024.

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Indy vai manter o chassi Dallara DW12 (Foto: Indycar)

"A próxima montanha a escalar é colocar os carros híbridos em funcionamento. Não vamos tirar férias porque adiamos isso em 12 meses. Na verdade, estamos dobrando as reuniões com a Chevrolet e a Honda para ter certeza de que eles estão trabalhando juntos como uma equipe para aprender sobre esse novo sistema híbrido que será usado por todos. Vamos nos esforçar cada vez mais para deixar os [motores] híbridos prontos", afirmou Roger.

A categoria realizou os primeiros testes com as novas unidades de potência em Indianápolis no final de março e início de abril. A chuva e o tempo frio atrapalharam os programas da Honda e da Chevrolet, mas, mesmo assim, as duas marcas conseguiram adquirir boa quilometragem e informações valiosas.

"Enfrentamos muitos obstáculos por causa da cadeia de suprimentos e da Covid-19, mas o que eu gostei é que acabamos de fazer um teste em Indianápolis, no qual os dois fabricantes correram mais de 600 milhas (aproximadamente 960 quilômetros) pela primeira vez na pista com nossos novos motores no carro, o que é bastante impressionante", valorizou Penske.

A Indy retorna no dia 1 de maio para o GP de Barber, quarta etapa da temporada de 2022, no Alabama

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