Williams não tem ideia do potencial do FW42
Reconhecendo que o FW42 da Williams não estava “100%” quando entrou na pista na última quarta-feira, George Russell disse que a equipe “não tem ideia” do nível de desempenho potencial do carro.
Desesperados para se recuperar de uma temporada infeliz em 2018, os preparativos da Williams para 2019 não poderiam ter começado de uma maneira pior.
A equipe perdeu os dois primeiros dias de testes de pré-temporada, já que o carro não estava pronto.
O FW42 finalmente chegou ao Circuito da Catalunha na tarde de quarta-feira, com a equipe conseguindo dar 88 voltas em um dia e meio.
Isso contrasta com a atividade da Mercedes, que cobriu 610 voltas durante o teste de abertura.
Foi, no entanto, um começo, embora um que tenha dado pouca indicação para a Williams sobre o que eles podem esperar de seu FW42.
“Foi muito importante obter alguma quilometragem e apenas sentir o carro”, disse ele a Racer.
"Eu só dei cerca de 11 voltas no carro, mas isso nos dá uma boa compreensão de onde estamos, das limitações, e do que precisamos trabalhar".
"Definitivamente não está em seu estado completo, temos algum trabalho a fazer para otimizar tudo, porque é tudo de última hora, então nem tudo foi 100%".
"Estávamos tentando colocar o carro na pista, de todas as maneiras possíveis, o que era importante por si só".
"Só precisamos nos esforçar para deixar tudo pronto para terça-feira".
"Nesta fase, estamos limitados pela quilometragem e não temos ideia do estado do carro quanto ao desempenho".
"Ainda estamos tentando ser positivos e ver como as coisas progridem neste fim de semana, ver como as coisas serão na próxima semana".
“Obviamente, estamos atrás dos outros em termos de experiência, mas eu tenho plena fé nos caras para fazer o trabalho.”
No entanto, o atual campeão de Fórmula 2, que fará parceria com Robert Kubica na Williams nesta temporada, afirma que nem tudo está perdido e sombrio.
“Eu acho que até eu mesmo, até que você esteja envolvido em uma equipe de Fórmula 1, você não entende o quanto de trabalho acontece, apenas para conseguir um carro de Fórmula 1 na pista".
"Eu fui na fábrica e conheci todos em janeiro e fiquei espantado".
"Apesar de estar em um time de Fórmula 1 por dois anos, eu ainda fiquei impressionado com o esforço para fazer as partes mais simples".
"Já vimos isso antes, a Force India perdeu todo o teste de 2015, quero dizer, e eles ainda terminaram em quinto no campeonato".
“Você não ganha pontos para testar, então quem sabe o que vai acontecer", concluiu.
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