Técnico minimiza erros no Mundial e confia no tri de Maurren no Pan
7 set2011 - 09h19
(atualizado às 09h22)
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Os erros de Maurren Maggi na final do salto em distância do Mundial de Daegu não abalaram a confiança do técnico Nélio Moura. O treinador vê o episódio na Coreia do Sul como fatalidade e acredita que sua atleta está pronta para conquistar o tricampeonato dos Jogos Pan-Americanos, em Guadalajara, em outubro.
Melhor atleta das eliminatórias com a marca de 6m86, a brasileira queimou os dois primeiros saltos da final e foi muito mal no terceiro. Maurren foi a última colocada na final e viu a norte-americana Brittney Reese conquistar o título saltando apenas 6m82.
"Ela saltou até ligeiramente acima do que a gente esperava na classificação, o melhor salto do Mundial na verdade. Foi uma pena que ela tenha errado na final. São coisas que eventualmente acontecem, raramente com ela, mas não é nada que nos preocupe", disse o treinador, que chegou ao Brasil na última terça-feira após a competição em Daegu.
Apesar da decepção no Mundial, Nélio acredita que Maurren está preparada para brigar por sua terceira medalha de ouro nos Jogos Pan-Americanos. A saltadora traçou a competição em Guadalajara como seu principal objetivo na temporada e intensificará os treinos a partir desta quinta-feira.
Maurren conquistou o ouro no salto em distância pela primeira vez no Pan Winnipeg 1999, em que também ficou com a prata nos 100 m com barreira. Ela não disputou o Pan de Santo Domingo 2003 por conta de uma suspensão por doping e quatro anos depois subiu ao alto do pódio no Rio de Janeiro.
"Ela vinha anunciando que a principal meta dela para esse ano era o Pan e as coisas parecem que estão caminhando muito bem para a obtenção dos objetivos que ela estabeleceu", afirmou Nélio, que rejeitou mudança nos treinamentos por conta dos erros em Daegu.
"Essa preocupação com precisão é constante, não tem nada que a gente vai acrescentar agora. Vamos continuar com o planejado e a gente espera ter o melhor resultado do ano nos Jogos Pan-Americanos".
Além de medalhas, a Seleção Brasileira coleciona apelidos. Alguns atletas nem são conhecidos por seus nomes verdadeiros dentro das equipes. Os únicos que escapam são Flávio Canto e Daniel Hernandes (que no máximo tem a maldosa alcunha de "Gordão"). Confira a seguir os apelidos dos judocas do País
Foto: Márcio Rodrigues/Fotocom.net / Divulgação
Prata no peso ligeiro, Sarah Menezes tem o apelido de "Sarinha" entre os atletas, forma de tratá-la com carinho e se referir ao tamanho da atleta
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Assim como Sarah, o apelido de Erika Miranda é uma forma de tratamento carinhosa: "Erikinha"
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A impaciência de Rafaela Silva em passeios e compras em lojas por onde a Seleção vai fez com que a medalhista recebesse o apelido de "Âncora"
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Ketleyn Quadros seguiu a tradição dos diminutivos entre a equipe feminina: "Keka"
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Mariana Silva é outra que recebeu um diminutivo carinhoso entre os colegas de Seleção: "Mary" (com "y", como foi ressaltado pelas colegas)
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Natural de Santa Maria, interior do Rio Grande do Sul, Maria Portela é a "Raçudinha" dos Pampas, uma referência a seu estilo no tatame
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Bronze na categoria até 78 kg, Mayra Aguiar é chamada de Mayrão na Seleção. A atleta também tem o apelido de Sereia, que lhe foi dado por seu treinador, Antônio Carlos Pereira, o Kiko
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Atleta do peso pesado, Maria Suellen Altheman tem apelido que faz referência a uma estrela da França. É chamada de "Sussu Riner", uma alusão ao tetracampeão mundial dos pesados, Teddy Riner
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Caçula da equipe masculina, Felipe Kitadai é conhecido entre os colegas como "Kita" e "Kitinha"
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Antes de disputar finais de Mundial de Judô, Leandro Cunha tinha o hábito de entregar salgados feitos por seus pais a seu treinador. Esse hábito lhe rendeu o apelido de "Coxinha"
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O leve Bruno Mendonça é conhecido entre os judocas como "Mendoca" ou "Bruninho"
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Bronze no Mundial de Paris, Leandro Guilheiro é chamado de "Lelê" entre a equipe feminina
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O cabelo levemente ruivo e a presença de algumas sardas fizeram com que Tiago Camilo recebesse o apelido de "Rajado"
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O peso-médio Hugo Pessanha é conhecido como "Hugão" e "Foca"
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Campeão mundial em 2007, Luciano Correa é chamado de "Scooby Doo" devido à semelhança física, segundo a equipe feminina
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O meio-pesado Leonardo Leite recebeu um apelido divertido: Léo Milk
Foto: Márcio Rodrigues/Fotocom.net / Divulgação
Com 2,03 m de altura, Rafael Silva tem um apelido que não condiz com seu tamanho. É conhecido pro todos como "Baby", segundo ele porque era o mais novo em seu grupo de treinamento quando chegou a São Paulo