Argentina enche mais estádios que Seleção Brasileira na Copa

A torcida que empurra Lionel Messi enche os pulmões para cantar. "Y ya lo vé (já se vê), y ya lo vé, somos locales (mandantes) otra vez".

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Nos estádios da Copa do Mundo, o grito em que os argentinos se intitulam mandantes, de certa maneira, se justifica. Segundo números oficiais da Fifa, depois de quatro partidas de cada equipe, o índice de ocupação dos jogos da Argentina é superior à Seleção Brasileira.

Com alguns públicos que até superam a capacidade dos estádios, os argentinos chegaram a 100,03% de ocupação nas partidas contra Bósnia (Maracanã), Irã (Mineirão), Nigéria (Beira-Rio) e Suíça (Arena Corinthians). A Seleção Brasileira teve palcos maiores à disposição, mas conseguiu ocupar 99,9% dos assentos diante de Croácia (Arena Corinthians), México (Castelão), Camarões (Mané Garrincha) e Chile (Mineirão).

Até por conta desse detalhe importante, a Seleção Brasileira teve mais público que a Argentina na comparação entre as médias de torcedores. Os jogos do Brasil tiveram índice de 62.317 contra 59.744 dos argentinos. O time de Lionel Messi, entretanto, jogou em um dos menores palcos do Mundial, em Porto Alegre - o Beira-Rio tem capacidade para 43.394 torcedores.

Em Belo Horizonte ou São Paulo, cidades onde as duas equipes jogaram, os argentinos equilibraram em público. No Mineirão, o Brasil teve 57.714 espectadores diante do Chile, e a Argentina teve 57.698 contra o Irã. Já na Arena Corinthians, a capacidade para a abertura foi reduzida em mil pagantes, mas os argentinos venceram com larga vantagem: 63.255 contra 62.103 da Seleção Brasileira.

Em números absolutos, depois de realizados 58 dos 64 jogos, a Copa do Mundo tem média de 51.988 torcedores por partida. Disputado em 1994 com estádios bem mais amplos, o Mundial dos Estados Unidos irá conservar a liderança como o mais frequentado da história com 68.991.