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Copa do Brasil

Em Roraima, América-MG alerta contra xenofobia e visita escola para refugiados

13 fev 2019 - 16h12
(atualizado às 16h12)
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Nesta quarta-feira, o América-MG entra em campo pela primeira vez em Boa Vista, Roraima, para encarar o São Raimundo pela Copa do Brasil. O clube mineiro aproveitou a passagem pela cidade, que hoje recebe milhares de refugiados venezuelanos, para fazer uma campanha de alerta contra a xenofobia.

Desde 2014, mais de 3 milhões de venezuelanos deixaram seu país por conta da violência, insegurança e falta de comida, remédios e serviços básicos. De 2015 para cá, mais de 85 mil venezuelanos solicitaram refúgio ou residência no Brasil e atualmente, cerca de 6 mil moram nos abrigos apoiados pelo ACNUR em Boa Vista e Pacaraima.

Primeiramente, em parceria com o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), o Coelho doou materiais esportivos para um projeto de futebol no centro de Boa Vista, que é mantido por Madrid, um venezuelano de 41 anos que reside no Brasil.

Nesta terça-feira, Madrid organizou uma partida envolvendo cerca de 20 crianças no campo do projeto, e o América foi convidado a participar, contando com as presenças de Luiz Kriwat, gerente de futebol do América, e Felipe Conceição, auxiliar técnico do Coelho.

Além disso, nesta quarta-feira, o América usou sua conta oficial no Twitter para falar sobre o tema. "Você sabe o que é xenofobia? Está por dentro da situação dos refugiados no Brasil?", perguntou o clube. Na thread (continuação dos tuítes para contar uma história), o time mineiro falou sobre o momento conturbado na Venezuela e das dificuldades sofrida por aqueles que optam por deixar seu país natal.

"Deixar a Venezuela não foi uma decisão fácil. Manter-se em movimento foi a única opção possível. Por isso, é importante respeitar e acolher os refugiados.  O #Coelhão está #ComOsRefugiados. E esperamos que você também esteja!", concluiu.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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