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Alemães encantam e deixam brasileiros "sem mágoas por 7 a 1"

14 jul 2014 - 20h14
(atualizado às 20h15)
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<p>Lukas Podolski e Bastian Schweinsteiger vestiram a camisa do Flamengo durante o Mundial</p>
Lukas Podolski e Bastian Schweinsteiger vestiram a camisa do Flamengo durante o Mundial
Foto: Twitter / Reprodução

A Alemanha ganhou a simpatia dos brasileiros ao longo da Copa 2014. Mesmo após a aplicação da maior surra já sofrida pelo Brasil em Mundiais, os germânicos deixam o País como exemplo para as autoridades esportivas de como dar liberdade aos atletas ao mesmo passo de manter a seriedade nos treinos e no trabalho.

A DFB (Federação Alemã de Futebol) decidiu construir em Santa Cruz Calábria, litoral sul da Bahia, um Centro de Treinamento de 400 m² que contava com 14 casas, 65 salas e piscinas em frente ao mar. Após utilizá-lo no Mundial, o local deverá se tornar um resort e parte do material utilizado durante os treinamentos e a estadia serão doados para uma escola. Na despedida da comunidade, os alemães ainda  doaram cerca de R$ 30 mil para uma tribo indígena.

Em Santa Cruz, os baianos se surpreenderam com a simpatia e atenção desprendida pelos germânicos. Os jogadores e comissão técnica aproveitavam os momentos de folga para ir ao mar, brincar na areia e dar autógrafos para os fãs.

Alguns jogadores aproveitaram para dançar o “lepo lepo”, aprender algumas palavras em português e um dos momentos famosos foi quando Manuel Neuer e Bastian Schweinsteiger vestiram a camisa do Bahia e cantaram o hino do clube.

Neuer e Schweinsteiger viram torcedores do Bahia: “Baêa!”:

A goleada aplicada por 7 a 1 dos alemães sobre os brasileiros não mudou o sentimento dos locais para com os europeus. Na decisão contra a Argentina, a torcida local vestiu as cores alemãs e apoiaram durante os 120 minutos da vitória suada na prorrogação.

Um dos jogadores que mais se empolgaram com o Brasil foi o atacante Lukas Podolski. Para se aproximar ainda mais dos torcedores do País, o jogador do Arsenal usou com inteligência as redes sociais.

Com apenas duas participações na campanha do tetra, Podolski pediu a um amigo que ajudasse na tradução para o português onde falava sobre a sua paixão pelo Brasil e de até estar se tornando “noveleiro”. No adeus, no Rio de Janeiro, usou a camisa do Flamengo segurando o troféu da Copa do Mundo.

“Essas cinco semanas foram fantásticas. Cresci muito como pessoa e atleta. Ter ficado esse período no Brasil fez com que nós aprendêssemos a dar mais valor ao que temos. Já estou com saudades do povo de Santa Cruz”, disse Podolski.

Outro que não escondeu a admiração e o respeito pelo Brasil foi o treinador Joachim Löw.  Um dos momentos que mais surpreendeu o comandante foi quando os torcedores em Belo Horizonte, palco do 7 a 1, e em Santa Cruz aplaudiram de pé os seus atletas por onde o ônibus da delegação passava.

“Falei para meu time antes de começar a Copa. Estamos indo para outro continente, outro país, e representamos 80 milhões de alemães. Queremos nos divertir, curtir a estadia, conhecer o povo e mostrar a simpatia do povo alemão. Quero que as pessoas vejam que curtimos o momento e ao mesmo tempo trabalhamos arduamente. As pessoas nos receberam com muita alegria e simpatia. Muito obrigado, Brasil”, disse.

Fonte: Terra
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