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Veja o que já se sabe sobre o Pix por aproximação, que será implementado em fevereiro de 2025

Nova funcionalidade irá operar aos moldes das wallets, as carteiras digitais já usadas para operações de débito e crédito; veja perguntas e respostas

13 ago 2024 - 10h34
(atualizado às 10h39)
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O Banco Central divulgou mudanças no regulamento do Pix
O Banco Central divulgou mudanças no regulamento do Pix
Foto: LEO SOUZA/ESTADAO / Estadão

O Banco Central irá iniciar os testes do Pix por aproximação em novembro, informou a instituição no começo de agosto. Com a implantação, o cliente não precisará mais entrar no aplicativo do banco para realizar os pagamentos, pois a nova a funcionalidade irá operar aos moldes das wallets, as carteiras digitais já usadas para operações de débito e crédito. A previsão, segundo o BC, é de que essa modalidade de Pix sejam implementadas oficialmente em fevereiro do ano que vem.

De acordo com a BC, a implementação será obrigatória a partir de novembro de 2024 para as instituições detentoras de conta que movimentaram 99% das transações de iniciação de pagamento, e a partir de janeiro de 2026 para as demais instituições detentoras de conta participantes obrigatórias no Pix, informou o órgão. Veja abaixo perguntas e respostas sobre o que já se sabe sobre o Pix por aproximação.

Como vai funcionar?

Os bancos têm se preparado para oferecer o Pix por aproximação diante das novas regras do Banco Central que permitem a chamada jornada sem redirecionamento (veja mais abaixo). Em resumo, a modalidade permite que um detentor de conta faça pagamentos usando o Pix sem ter de abrir o aplicativo do banco ou digitar a senha. O que torna a funcionalidade possível é o chamado Open Finance, infraestrutura que permite o compartilhamento voluntário das informações de cada cliente bancário entre as instituições financeiras.

Quando começa?

Pelo cronograma definido do BC, em fevereiro de 2025, com testes previstos para serem realizados em novembro deste ano. No entanto, o mercado se adiantou à regulação do BC. O Itaú, por exemplo, lançará o Pix por aproximação em outubro, com aceitação pelas maquininhas da Rede. Em paralelo, o Google anunciou a inclusão do Pix no Google Pay, sua carteira digital, para clientes do C6 Bank e do PicPay em um primeiro momento. O modelo que o BC pretende impulsionar não é o de arranjos fechados. Já a Caixa Econômica Federal deve lançar o Pix por aproximação para os clientes até fevereiro do ano que vem, segundo informou o banco público ao Estadão/Broadcast. O banco prepara outros lançamentos relacionados a pagamentos, como a iniciação de pagamentos e a inserção dos cartões em carteira digital.

O que é o pagamento online sem redirecionamento?

Atualmente, para fazer o pagamento com Pix de alguma compra online, o cliente precisa deixar o ambiente virtual em que está, entrar no aplicativo de seu banco e fazer o Pix, seja pelo sistema copia e cola, digitando a chave fornecida ou escaneando o QRCode. Sem o direcionamento, o pagamento será efetuado na própria plataforma onde a compra está sendo feita. Funcionará aos moldes do que ocorre hoje com quem deixa cartão de crédito cadastrado em determinado site em que faz suas compras online.

Pagamento por aproximação funciona em qualquer celular?

Nem todos, apenas nos que dispõe do NFC, uma tecnologia de comunicação sem fio que permite a transferência de dados de um dispositivo para outro, desde que estejam próximos. Para saber se o seu celular possui essa tecnologia, busque por NFC nas configurações do aparelho.

Quais são as exigências para as instituições de pagamento?

O BC estabeleceu exigências mínimas de capital social integralizado e de patrimônio líquido para as instituições de pagamentos, válidos a partir de 1º de janeiro de 2026, inclusive para as instituições que tenham formalizado pedido para funcionamento até 30 de setembro de 2024.

Entre as exigências, estão os limites mínimos de R$ 2 milhões para cada função de "emissor de moeda eletrônica", "emissor de instrumento de pagamento pós-pago" ou "credenciador" acumuladas pelas instituições, conforme a resolução nº 80 do BC. A exigência aumenta em R$ 1 milhão caso a instituição também tenha a classificação de "iniciador de transação de pagamento."

 

 

Estadão
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