Tesouro Direto lança o Educa+, novo título público para financiar estudos; entenda como funciona
Aplicação mínima é de R$ 30; depois do vencimento do título, investidor vai receber renda mensal por cinco anos
O Tesouro Direto lançou nesta terça-feira, 1º, na B3, em São Paulo, o Tesouro Educa+: um título público destinado ao financiamento da educação. O investimento é voltado a pais que querem formar uma poupança para pagar a educação superior dos filhos, por exemplo.
O valor mínimo de aplicação no título, que pode ser adquirido no site do Tesouro Direto, é de R$ 30. Será possível investir durante um período de 3 a 18 anos para, após o vencimento, receber o retorno do investimento durante cinco anos, em parcelas mensais. Esse valor pode ser usado para pagar a mensalidade de uma faculdade particular, custear moradia ou pagar um intercâmbio, por exemplo.
Conforme simulações do Tesouro, aportes mensais de R$ 80 no Educa+ permitem, após 18 anos de acumulação, uma renda de R$ 500 por mês. Quem carregar o título até seu vencimento tem isenção de taxa de custódia.
O título Tesouro Educa+ 2026, por exemplo, vence em 2030 e tem rendimento 5,07% acima da inflação. Já o Tesouro Educa+ 2041 vence em 2045 e tem ganhos de 5,42% acima da inflação.
Durante o evento na B3, o secretário do Tesouro Nacional Rogério Ceron, frisou que o produto representa uma ferramenta de transformação social, já que a renda de brasileiros que concluem o ensino superior é duas vezes superior a dos que param no ensino médio e quatro vezes acima da renda de quem conclui apenas o ensino fundamental.
Novos produtos
Ceron afirmou que o órgão pretende apresentar a cada três meses novidades na plataforma do Tesouro Direto. "Imaginamos que a cada três meses a gente tenha uma novidade", disse o secretário ao ser questionado sobre o lançamento de novos títulos públicos temáticos após a cerimônia na B3.
Já em outubro, aproveitando a comemoração do Dia das Crianças, o Tesouro vai lançar a possibilidade de investimentos coletivos no título educacional, de modo que, além dos pais, avós e amigos possam ajudar na poupança para gastos futuros com a formação superior.