Terceiro homem mais rico do mundo têm seu patrimônio ameaçado após acusações de fraude
O maior bilionário da Índia e terceiro homem mais rico do mundo, Gautam Adani, com uma fortuna estimada em US$ 137 bilhões. Nos últimos dias, o empresário viu seu patrimônio ameaçado. Vale destacar que seu patrimônio tem origem no Adani Group, holding com destaque no setor de infraestrutura da Índia. Em resumo, na última quarta-feira […]
O maior bilionário da Índia e terceiro homem mais rico do mundo, Gautam Adani, com uma fortuna estimada em US$ 137 bilhões. Nos últimos dias, o empresário viu seu patrimônio ameaçado.
Vale destacar que seu patrimônio tem origem no Adani Group, holding com destaque no setor de infraestrutura da Índia. Em resumo, na última quarta-feira (25), problemas vieram à tona, em um relatório da consultoria Hindenburg Research.
Isso porque, a casa de análise levantou no documento uma acusação, em que afirma que o Adani Group mantém companhias de fachada em paraísos fiscais para lavagem de dinheiro.
No documento, a Hindenburg destaca que as sete principais empresas do Grupo Adani dispararam 819%, em média, nos últimos três anos. Sendo assim, com esta valorização, Adani chegou a ser considerado o segundo homem mais rico do mundo no ano passado, chegando a US$ 150 bilhões. No entanto, o patrimônio do bilionário já caiu para US$ 92,7 bilhões., caindo para a 7ª colocação do ranking.
Acusações da contra Adami
De acordo com o relatório publicado pela Hindenburg, foram encontradas 38 entidades de fachada nas Ilhas Maurício ligadas ao Adami. O documento ainda destacou que essas empresas, "não possuem sinais óbvios de operações, incluindo nenhum funcionário relatado, nenhum endereço ou número de telefone independente e nenhuma presença online significativa".
No entanto, embora as empresas não tenham nenhuma atividade aparente, a Hindenburg identificou que essas empresas "movimentaram coletivamente bilhões de dólares em entidades indianas de capital aberto e privadas, muitas vezes sem a divulgação obrigatória da natureza das partes relacionadas dos negócios".
Ainda segundo a casa de análise, essas empresas aparentam servir uma série de funções, "incluindo, manipulação de ações e lavagem de dinheiro por meio de empresas privadas de Adani nos balanços das empresas listadas, a fim de manter a aparência de saúde financeira e solvência."
Além disso, o relatório destaca que o irmão mais novo de Gautam, Rajesh Adani, chegou a ser promovido a diretor do Grupo Adani, "foi acusado pela Direcção de Inteligência Fiscal (DRI) de desempenhar um papel central num esquema de importação/exportação de diamantes" em meados dos anos 2000″.
"O suposto esquema envolvia o uso de entidades de fachada offshore para gerar volume de negócios artificial. Rajesh foi preso pelo menos duas vezes por acusações separadas de falsificação e fraude fiscal", disse a casa de análise.