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Tarifaço: Vamos trabalhar para ampliar exceções, diz agência brasileira de exportações

Jorge Viana frisou que produtos que escaparam da sobretaxa de 50% de Trump representam mais de US$ 18 bi das exportações brasileiras para os EUA

30 jul 2025 - 21h39
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BRASÍLIA - O presidente da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex), Jorge Viana, disse que a notícia do tarifaço aplicado pelos Estados Unidos aos produtos brasileiros ainda é negativa para o País, mas o governo vai continuar trabalhando para ampliar a lista de exceções à alíquota de 50%.

"É uma notícia ruim, porque não tem nenhuma razão de nós termos novas taxas sobre os produtos brasileiros, já que o comércio entre Brasil e Estados Unidos é muito favorável a eles. Há 15 anos eles têm superávit", salientou Viana.

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Ele disse que a Apex está empenhada e acionou os escritórios em Miami e em outras regiões do mundo para encontrar uma maneira de ajudar as empresas. Também destacou a mudança da data de entrada em vigor das tarifas, do dia 1º de agosto para o dia 6 de agosto.

Jorge Viana frisou que as 694 exceções, referentes a 379 produtos - que permanecerão com uma taxa de 10% -, representam mais de US$ 18 bilhões das exportações brasileiras para os EUA e correspondem a mais de 40% do total exportado para aquele país em 2024.

"E nós estamos agora empenhados, porque temos um pouco mais de prazo, na expectativa de que o governo brasileiro siga negociando, como tem feito até aqui, e encontre soluções para outros produtos, porque os que foram isentados agora foram aeronaves, celulose, suco de laranja, minerais e uma série de outros", prosseguiu.

"Tem outros (produtos) que o Brasil exporta de que os Estados Unidos dependem muito, daí nós estarmos trabalhando alternativas de mercados, mas também apostando que o setor que importa esses produtos, que tem cadeias produtivas importantes, possam defender que esses produtos cheguem no mercado americano da maneira correta, sem criar inflação e ajudando no comércio bilateral", completou.

Estadão
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