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Tarifaço: 'Podemos ter surpresa com reposicionamento dos EUA sobre carne e café', diz Tebet

Ministra afirmou que parte do plano de contingência para mitigar efeitos da sobretaxa pode ter impacto fiscal; ela afirmou também que 'todos os bancos públicos' terão de participar

5 ago 2025 - 18h37
(atualizado às 19h20)
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BRASÍLIA - A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, afirmou nesta terça-feira, 5, que o Brasil pode ter uma "surpresa" com o reposicionamentos dos Estados Unidos sobre a carne e o café, atualmente inclusos no tarifaço de 50% sobre produtos brasileiros imposto pelo presidente americano, Donald Trump.

"A única coisa que ficou de fora (das exceções) dos EUA, QUE é realmente caro para o paladar deles, é a carne e o café. O resto eles se reposicionam. E algumas frutas. Então, nós acreditamos que, quando eles olharem os números inflacionários desses produtos, fizerem a pesquisa de opinião pública, eles vão reposicionar esses produtos no mercado."

Ministra afirmou que plano de contingência para mitigar efeitos da sobretaxa pode ter impacto fiscal
Ministra afirmou que plano de contingência para mitigar efeitos da sobretaxa pode ter impacto fiscal
Foto: Lula Marques/Agencia Brasil / Estadão

De acordo com a ministra, os EUA não têm interesse em "alardear" que estão mudando de posição sobre o tema. "Eles não têm interesse em ficar alardeando porque estão cedendo", avaliou.

A lista de exceções publicada pela Casa Branca tem 694 itens. Escaparam da tarifa adicional de 40% produtos relevantes na pauta de exportação brasileira para os EUA, como suco de laranja, celulose e aviões da Embraer. Por outro lado, produtos importantes como café, carnes e frutas não foram poupados.

Plano de contingência

Tebet disse que o plano de contingência para enfrentar as consequências do tarifaço "já está acontecendo" e que o governo está trabalhando nas medidas.

"Uma série de questões de medidas já estão nesse cardápio. É uma questão de tirar ou não tirar, a depender das exceções serem estendidas ou não. E, em cada caso também, em cada setor, vai ter um determinado tipo de benefício, a depender do quanto, como ele foi atingido", afirmou a ministra.

Ela admitiu que uma parte do plano em estudo pode ter impacto fiscal, mas ressaltou que "as medidas prioritárias e mais emergenciais agora, (como) alongamento de prazo, carência, juros diferenciados, subsídios, intervenção (participação dos bancos públicos), não necessariamente passam pelo fiscal", apontou.

Segundo ela, todos os bancos públicos serão obrigados a participar do plano de contingência.

Estadão
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