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Agência Moody's lista 15 empresas com mais risco de serem afetadas por tarifas dos EUA; veja ranking

A liderança é da Embraer, com uma classificação de 'alta exposição' ao mercado americano

17 jul 2025 - 15h58
(atualizado às 16h30)
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A agência de classificação de riscos Moody's listou 15 empresas brasileiras que mais podem ser afetadas pelo volume de exportação aos Estados Unidos. A liderança é da Embraer, com uma classificação de "alta exposição" ao mercado americano. Entre as empresas com "moderada exposição", estão Votorantim e Suzano. Nas de "baixa exposição", aparecem Petrobras e CSN (veja a lista completa no fim deste texto).

Na semana passada, a XP também fez uma estimativa de impacto nas empresas brasileiras, e a Embraer estava igualmente na primeira posição (veja aqui).

Em relatório enviado a clientes nesta quinta-feira, 17, a Moody's avalia que as tarifas de 50% impostas pelos Estados Unidos ao Brasil, previstas para valer a partir de 1º de agosto, aumentariam as incertezas comerciais entre os dois países bem como reduziria a competitividade dos produtos domésticos que chegam ao mercado americano.

Uma tarifa de 50% dos EUA sobre produtos importados do Brasil reduziria as margens de diferentes empresas, aponta relatório da Moody's
Uma tarifa de 50% dos EUA sobre produtos importados do Brasil reduziria as margens de diferentes empresas, aponta relatório da Moody's
Foto: Porto de Itapoá/Divulgação / Estadão

De acordo com a classificadora, uma tarifa de 50% aumentaria os custos da Embraer entre aproximadamente US$ 250 milhões e US$ 300 milhões. Porém, cláusulas contratuais permitiriam à fabricante de aeronaves repassar as tarifas de importação aos compradores de seus jatos E1.

"A Embraer teria de assumir custos adicionais para seus jatos executivos Praetor, que são produzidos no Brasil mas montados nos EUA, ainda assim poderia repassar o aumento de preço aos clientes com base em negociações individuais dentro desse pequeno mercado", disse a Moody's.

Adicionalmente, continuou a classificadora, os acordos de serviço e suporte da Embraer contêm cláusulas de repasse que aliviariam os efeitos de tarifas adicionais.

"Os jatos Phenom são totalmente produzidos nos EUA e no Canadá, e seus jatos E2 e operações de defesa e segurança não possuem exposição ao mercado dos EUA", afirmou a Moody's.

A lista completa das empresas está abaixo, dividas em três categorias (alta, moderada e baixa exposição ao comércio dos EUA):

Alta exposição

  • Embraer (aeroespacial e defesa)

Moderada exposição

  • Votorantim (metais e mineração)
  • Suzano (papel e embalagens)
  • Prio (petróleo e gás)
  • Gerdau (siderurgia)
  • JBS (proteína e agricultura)

Baixa exposição

  • Inversiones CMPC (papel e embalagens)
  • Petrobras (petróleo e gás)
  • CSN (siderurgia)
  • Usiminas (siderurgia)
  • Raízen (proteína e agricultura)
  • Marfrig (proteína e agricultura)
  • Adecoagro (proteína e agricultura)
  • FS Indústria (química)
  • Cosan (conglomerado)
Estadão
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