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Superávit dos EUA em relação ao Brasil cresce 500% e atinge US$ 1,7 bilhão

O superávit dos EUA significa que o Brasil gastou mais com importações vindas do país, do que ganhou com as exportações feitas

11 jul 2025 - 11h07
(atualizado às 15h18)
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Resumo
O superávit comercial dos EUA com o Brasil cresceu 500% no primeiro semestre de 2025, atingindo US$ 1,7 bilhão, devido ao aumento das importações brasileiras de produtos norte-americanos.
Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

O saldo comercial entre Brasil e Estados Unidos foi superavitário em US$ 1,7 bilhão para o país governado pelo republicano Donald Trump no seis primeiros meses de 2025, um aumento de 500% em relação ao mesmo período de 2024. O dado foi divulgado nesta sexta-feira, 11, no Monitor do Comércio Brasil-EUA, realizado pela Câmara Americana de Comércio (Amcham).

  • O superávit dos EUA significa que o Brasil gastou mais com importações vindas do país, do que ganhou com as exportações feitas
  • Desde o primeiro semestre de 2009, os EUA registram superávits frente ao Brasil. 

As exportações do Brasil para os EUA totalizaram US$ 20 bilhões no primeiro semestre deste ano, um aumento de 4,4%. Apenas a Argentina teve um crescimento maior nesse quesito, tendo as exportações para nosso país vizinho aumentado 55,4%. 

A China, maior parceiro comercial do Brasil, registrou uma queda de 7,5% no número de exportações advindas daqui. 

Já as importações brasileiras vindas dos EUA cresceram 11,5%, totalizando US$ 21,7 bilhões. O crescimento foi maior do que o das compras totais pelo Brasil do mundo (+8,3%) e de parceiros como a União Europeia (+4,4%) e o Mercosul (-0,9%).

Os produtos mais exportados do Brasil aos EUA são:

  1. Óleos brutos de petróleo;
  2. Produtos semi-acabados de ferro ou aço;
  3. Café não torrado;
  4. Aeronaves;
  5. Ferro-gusa;
  6. Óleos combustíveis;
  7. Carne bovina;
  8. Sucos de frutas;
  9. Celulose;
  10. Instalações e equip. de engenharia civil.

Com relação aos Estados, o relatório mostra que São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo e Rio Grande do Sul continuam sendo os maiores exportadores brasileiros aos EUA

A Amcham deixa uma observação no relatório referente às tarifas de 50% anunciadas por Trump que devem entrar em vigor em 1º de agosto. Para a Câmara Americana de Comércio, a nova taxa "tem o potencial de inviabilizar parte expressiva das exportações brasileiras para os EUA". A organização pede que haja esforço diplomático para uma solução no curto prazo.

Já nas importações, há uma pequena alteração no ranking de Estados que mais negociam com os EUA: o Rio Grande do Sul deixa a lista e entra a Bahia.

Fonte: Redação Terra
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