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Saiba mais sobre o consórcio e realize sonho da casa própria

A modalidade de compra, uma das mais tradicionais existentes no mercado, permite a aquisição de bens de alto valor

22 abr 2021 - 10h00
(atualizado em 4/1/2022 às 11h19)
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Foto: Pexels

Ter um imóvel é o sonho de muitos brasileiros. Também pudera, quem não sonha em acordar debaixo do próprio teto e ter a segurança de que, independentemente das flutuações financeiras e do cenário econômico, vai ter para onde voltar no fim do dia?  

Infelizmente, realizar o sonho da casa própria ainda parece distante para muitas pessoas. Diversos bancos oferecem financiamentos imobiliários, e cada instituição apresenta suas especificidades, entre elas, condições de pagamento, ou seja, as taxas de juros cobradas, a duração dos contratos e quanto do valor do imóvel pode ser financiado. E é justamente esse último item que pode barrar a compra de um imóvel, uma vez que nem todo mundo dispõe do montante para dar entrada.

Diante desse cenário, muitas pessoas desanimam e seguem reféns do aluguel. Mas a boa notícia é que existe uma saída: o consórcio. A modalidade de compra, uma das mais tradicionais existentes no mercado, permite a aquisição de bens de alto valor, como veículos e imóveis, com prazos longos e muita flexibilidade.

As vantagens não param por aí. A única taxa extra paga em um consórcio é destinada à sua manutenção, de forma a garantir total segurança ao consorciado. Importante lembrar que esse valor, quando comparado ao IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) e aos juros, normalmente praticados pelos bancos, é menor.

Outro motivo para considerar o consórcio imobiliário, no planejamento da compra de uma residência ou espaço comercial, é o fato de que o crédito, adquirido na modalidade, é reajustado periodicamente com base em indicadores financeiros. No caso do consórcio imobiliário, o reajuste considera o INCC (Índice Nacional da Construção Civil).

Outra dúvida comum, com relação ao consórcio de imóveis, é sobre a utilização do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço). Muita gente não sabe, mas é possível usar o fundo para dar lances e também quitar até três parcelas atrasadas do contrato. Vale lembrar, no entanto, que é preciso ter três anos de depósito no FGTS e não possuir outro imóvel.

Carta de crédito e tributos

É importante ressaltar que a compra de um imóvel, seja ele novo ou usado, envolve outros custos, como o ITBI (Imposto sobre a Transmissão de Bens Imóveis), um tributo municipal, cuja alíquota gira em torno de 2% do valor do bem, e o registro de compra em cartório, também calculado em cima do custo do imóvel.  Nesses casos, é possível utilizar até 10% do saldo da carta de crédito para cobrir essas despesas.

Valores que cabem no bolso

A regra de ouro para quem deseja adquirir um consórcio imobiliário é ter um bom planejamento. Antes de contratar o serviço, faça um consórcio simulação para entender qual mensalidade cabe no seu bolso com base no valor da carta de crédito e no tempo que você deseja pagar por ela. Não se esqueça de considerar as taxas do consórcio, como a de administração e o fundo de reserva.

Vale lembrar que, de acordo com a regra do Banco Central, nenhuma mensalidade pode ultrapassar 30% dos rendimentos mensais do consorciado. As cotas de imóveis podem ser divididas em até 180 meses, sendo que, caso não seja sorteado, é possível fazer lances para ter acesso à carta de crédito do imóvel de forma antecipada.

Foto: FF
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