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Skaf diz que 'conselhão' da Fiesp com Moro e Campos Neto não compromete interlocução com governo

Entidade afirma que composição de conselho reforça seu papel como um centro do pensamento liberal brasileiro

25 set 2025 - 13h39
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O empresário Paulo Skaf, que vai presidir a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) a partir de janeiro, disse que não teme prejuízos na interlocução da entidade com o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva após indicar nomes da oposição aos conselhos da entidade.

"Nada a ver. São pessoas brilhantes nas suas áreas. A visão da Fiesp, a minha própria e de todos esses, é uma visão liberal. É natural, nós não podemos esconder isso. Esses presidentes de conselhos são todos com visão liberal, com visão de centro-direita", disse Skaf em entrevista concedida à imprensa após a primeira reunião de trabalho da diretoria da Fiesp que tomará posse em janeiro.

Foram apresentados, durante a reunião, os nomes que vão presidir 16 conselhos superiores da Fiesp — entre eles, o ex-presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto (Conselho Superior de Economia), e os senadores Tereza Cristina (Agronegócio) e Sergio Moro (Segurança), que foram ministros do governo Jair Bolsonaro. A função dos conselhos é debater soluções a desafios do País.

Skaf afirma que novo comando da Fiesp busca unir as 'melhores cabeças com visão liberal'
Skaf afirma que novo comando da Fiesp busca unir as 'melhores cabeças com visão liberal'
Foto: Alex Silva/Estadão / Estadão

Segundo a futura direção da Fiesp, eleita para o quadriênio 2026-2029, a composição do "conselhão" de Skaf reforça o papel da Fiesp como um centro do pensamento liberal brasileiro.

"Se nós unimos as melhores cabeças com visão liberal, traçando um plano para o futuro, um plano para trabalhar a favor do Brasil e buscar soluções para os novos e antigos problemas, não importa se participou de governo aqui ou ali", disse Skaf, acrescentando que não há demérito em ter sido ministro de qualquer governo. "Se é um ministro, é porque teve qualidades para ser. Então, nada a ver, e eu não tenho nenhuma preocupação com isso, absolutamente", afirmou ao reforçar que não teme um esfriamento na relação com o governo.

Na gestão liderada por Josué Gomes da Silva, filho do ex-vice-presidente José Alencar e empresário próximo a Lula, a Fiesp se aproximou do governo atual, com frequentes audiências de sua diretoria com os ministérios da Fazenda e da Indústria, além da presença constante de ministros nas reuniões de diretoria da entidade.

Skaf informou que também já pediu aos presidentes da Câmara, Hugo Motta, e do Senado, Davi Alcolumbre, indicações de parlamentares para participação nas reuniões mensais de economia da Fiesp. "É juntar esforços. O Brasil está precisando disso, está precisando de calma, paz, equilíbrio, respeito, e pensar no futuro", afirmou o empresário, que está voltando ao comando da Fiesp.

Estadão
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