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Simuladores online preparam usuários para investir em ações

8 out 2012 - 07h48
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Conhecimento. Esta é a palavra-chave para se investir no mercado de ações. Neste caso, ele pode aparecer com a prática em um ambiente de compra e venda de ativos, mesmo que simulado. Para facilitar esse contato e promover o aprendizado entre pessoas físicas sobre a dinâmica dos investimentos nos mercados da Bolsa, a BM&FBOVESPA já desenvolveu pelo menos oito simuladores.

Com simuladores online, o internauta ganha prática para investir no mercado de ações
Com simuladores online, o internauta ganha prática para investir no mercado de ações
Foto: Shutterstock


Os programas disponíveis se assemelham ao de compra e venda de ações via internet: o Home Brocker. Para realizar operações com ele, o investidor precisa ter noções de funcionamento, já que não receberá informações de operadores ou analista. Ele está sozinho nas decisões sobre seus investimentos. Com os simuladores, os iniciantes e os curiosos têm a possibilidade de saber como se sairiam no mercado real, mas sem perder uma nota de dinheiro.



O primeiro simulador foi criado pela Bolsa em 1998. Desde então, foram desenvolvidos mais sete programas semelhantes, alguns provenientes de parcerias com mídias voltadas à economia e órgãos do governo. Um dos lançados nos últimos anos é o SimulAção, criado em julho de 2010. Seu layout e suas funcionalidades são iguais às do Home Brocker.



Assim como os demais simuladores, o internauta necessita fazer um cadastro, informando dados pessoais - nome completo, RG e CPF -, endereço e escolaridade. Depois de receber o e-mail de confirmação da inscrição, a pessoa recebe um capital fictício de R$ 100 mil para negociar ações. Entre as abas e as janelas que imitam o Home Brocker, o talvez futuro investidor pode acompanhar as cotações do mercado real - com um atraso de 15 minutos -, por meio do quadro cotação rápida. Com base nisso, pode dar ordens de compra ou venda de papéis de uma determinada empresa. Nos itens Carteira e Extrato, a pessoa pode ver o total disponível para investir e as movimentações de compra e venda de ações. Quando o saldo é insuficiente, somente vendas podem ser realizadas.



Com o simulador, podem ser enviadas também ordens de Start/Stop. Elas protegem o investidor, programando as compras e as vendas dentro de determinados limites. A primeira é uma ordem de compra que é executada apenas quando a ação atinge ou ultrapassa um valor estipulado pelo internauta. Já a Stop é um mecanismo usado para minimizar as perdas e estabelecer limites para ganhos. Ela é utilizada quando o investidor acredita que a ação vai subir e ele quer vendê-la na alta. Ou seja, ele coloca um valor de venda maior, e a ordem é enviada quando a ação atingir esse preço.



Operações fictícias popularizam o mercado de ações

O Banco do Brasil também lançou um programa semelhante ao SimulAção, o BB Simulação. Curiosos e possíveis investidores também podem se familizar com as operações dos mercados de derivativos. Com o simulador Mercados Futuros, no site da Bolsa, o usuário recebe um valor fictício para negociar contratos futuros - financeiros e agrícolas. Segundo informações da Bovespa, mais de 79 mil pessoas se cadastraram nele até agosto de 2012.

Outra possibilidade é o simulador do Tesouro Nacional, o Tesouro Direto. Ele permite que os internautas aprendam o quanto precisam poupar mensalmente e em qual título do governo podem investir para que obtenham o valor que desejam atingir em um determinado período. Até a mesma data, o simulador recebeu mais de 275 mil inscrições.

Os melhores investidores fictícios podem ganhar prêmios da Bolsa devido a sua colocação no ranking do simulador. Ele passa a receber uma classificação, que é feita pela rentabilidade da carteira, a partir do momento de seu cadastro. O ranking é organizado entre feminino, geral e universitário. Contudo, a Bolsa não soube precisar quantos usuários dos simuladores se tornam verdadeiros investidores. De acordo com suas observações, grande parte dos internautas que aprendem a usar o sistema de Home Brocker irreal passam a operá-lo mais tarde, comprando e vendendo ações reais.

A criação dos simuladores de mercado faz hoje parte do programa de popularização, iniciado em 2002, pela BM&FBovespa, que promove ações educativas para ampliar a consciência sobre poupança e investimento. Nele, estão inclusas atividades voltadas para diferentes faixas etárias e públicos. Quando o projeto foi criado, em 2002, o número dos investidores no mercado acionário era de cerca de 85 mil. Em agosto desse ano, o número passou dos 570 mil.

Cartola - Agência de Conteúdo - Especial para o Terra Cartola - Agência de Conteúdo - Especial para o Terra
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