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'Se eu não entrar com recurso, não governo mais o País', diz Lula ao defender judicialização do IOF

Presidente afirmou que governo tem direito de propor aumento de imposto para ricos pagarem e que considerou 'absurda' decisão de Motta de pautar votação

2 jul 2025 - 08h45
(atualizado às 11h06)
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Resumo
Lula defendeu a judicialização da derrubada do aumento do IOF pelo Congresso, criticou a condução de Hugo Motta e afirmou que o governo tem o direito de propor medidas fiscais para beneficiar saúde e educação.
‘Se eu não for ao STF, não governo mais o País’, diz Lula ao defender judicialização do IOF:

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu nesta quarta-feira, 2, a decisão do governo de recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) da derrubada do aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).

Segundo ele, o erro foi o descumprimento do acordo fechado entre o governo e a cúpula do Congresso na casa do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB).

"Se eu não entrar com recurso no Judiciário, eu não governo mais o País", afirmou o presidente, que classificou ainda a decisão de Motta de pautar a votação do tema como "absurda".

Lula defendeu nesta quarta-feira decisão do governo de judicializar aumento do IOF
Lula defendeu nesta quarta-feira decisão do governo de judicializar aumento do IOF
Foto: Wilton Junior/Estadão / Estadão

Lula adisse que o governo tem o direito de propor aumento do IOF para os mais ricos pagarem e evitar que recursos de saúde e educação sejam cortados. Segundo ele, o "interesse de poucos" prevaleceu na decisão do Congresso de derrubar o aumento do imposto.

A votação-surpresa que resultou na derrubada do aumento do IOF, em 25 de junho, irritou auxiliares e aliados de Lula e gerou instabilidade e desconfiança na relação do governo com o Congresso.

Governistas não esperavam que fosse votado o projeto que derrubou o decreto presidencial de aumento do IOF, e relatam que Motta, até a noite anterior à votação, não havia dado sinal algum de que o tema entraria na pauta.

Estadão
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