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Rosa Weber rejeita ampliar prazo para substituição de Lula e envia recurso sobre registro ao STF

10 set 2018 - 07h45
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A presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Rosa Weber, rejeitou na noite de domingo pedido apresentado pela defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para ampliar o prazo para a troca do nome dele na cabeça da chapa para a disputa presidencial, que vence na terça-feira.

Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante missa na sede do sindicato dos metalúrgicos em São Bernando do Campo 7/04/ 2018. REUTERS/Leonardo Benassatto
Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante missa na sede do sindicato dos metalúrgicos em São Bernando do Campo 7/04/ 2018. REUTERS/Leonardo Benassatto
Foto: Reuters

A ministra também enviou ao Supremo Tribunal Federal (STF) o recurso de Lula contra o veto a seu registro de candidatura, conforme decisão divulgada pelo TSE.

A defesa de Lula havia solicitado mais prazo para a eventual substituição do ex-presidente na cabeça da chapa presidencial para a eleição de outubro, alegando que recursos pendentes ainda precisam ser analisados.

Quando rejeitou a candidatura de Lula com base na Lei da Ficha Limpa, o TSE deu até 11 de setembro para que o PT fizesse a substituição do candidato.

O candidato a vice-presidente pelo PT, Fernando Haddad, vai visitar Lula nesta segunda-feira em Curitiba, onde o ex-presidente está preso desde abril cumprindo pena pela condenação em segunda instância por corrupção e lavagem de dinheiro no processo do tríplex do Guarujá. A expectativa é que o PT confirme até terça-feira Haddad como novo candidato à Presidência.

Apesar de ter rejeitado ampliar o prazo para a substituição de Lula na chapa presidencial, Rosa Weber decidiu encaminhar ao Supremo o recurso apresentado pela defesa de Lula contra a decisão do TSE de rejeitar seu registro de candidatura.

Lula, que liderava todas as pesquisas de intenção de voto até ter sua candidatura barrada, alega inocência e diz ser alvo de perseguição política para impedi-lo de concorrer novamente à Presidência.

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