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Quanto custa para ser dono de uma loja dos Correios? Faturamento anual pode chegar a R$ 1 milhão

Atualmente, os Correios possuem mais de 10,6 mil agências em todo o país, sendo 958 unidades franqueadas

8 abr 2024 - 05h00
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Modelo de franquia foi adotado pela estatal brasileira na década de 1990.
Modelo de franquia foi adotado pela estatal brasileira na década de 1990.
Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil / Perfil Brasil

Não é novidade que o e-commerce tem caído no gosto dos brasileiros nos últimos. Com esse mercado em crescimento, muita gente tem procurado empreender nessa área. Uma das possibilidades para quem quer investir nesse mercado promissor é ser um franqueado dos Correios, marca líder do segmento de encomendas do Brasil.

Embora possa ser novidade para muitos, o modelo de franquia foi adotado pela estatal brasileira na década de 1990. Como se trata de uma empresa pública, a habilitação para ter uma Loja de Correios Franqueada (LCF) é feita por meio de processo licitatório.

Até o próximo dia 22, por exemplo, estão sendo licitadas quatro lojas em Brasília (DF), uma loja em Maringá (PR) e uma loja em Porto Alegre (RS).

Os Correios trabalham com dois tipos de unidades franqueadas, chamados de modelo I e II. O que muda basicamente é o tamanho exigido para cada modelo de ponto físico - 140 (I) ou 200 (II) metros quadrados. O investimento inicial é a partir de R$ 371 mil, para um contrato de dez anos, prorrogável por igual período. 

Com faturamento entre R$ 670 mil e R$ 1 milhão, o lucro médio anual estimado é de R$ 130 mil para as franquias do tipo I (140 m2) e R$ 205 mil para as lojas do tipo II (200m2). Os valores podem variar de acordo com as características de mercado de cada região, como preços de locação ou aquisição de imóveis.

Atualmente, os Correios possuem mais de 10,6 mil agências em todo o País, sendo 958 unidades franqueadas. O modelo de franquia oferece soluções nos segmentos de encomendas, mensagem e marketing por meio de produtos e serviços como: SEDEX, PAC, Cartas, Marketing Direto, dentre outros.

De acordo com a própria estatal, existem quatro vantagens principais para se ter uma loja franqueada:

  • Negócio rentável;
  • Modelo consolidado;
  • Alta demanda proveniente do e-commerce;
  • Alto índice de satisfação pela rede de franqueados.

“Para garantir o padrão de qualidade dos produtos e serviços da empresa, a estatal disponibiliza manuais, cartilhas e materiais de apoio, com todo o respaldo para abertura e gestão do negócio.  A empresa também oferece um ambiente virtual de aprendizagem contínua para reciclagem dos franqueados”, comunica a estatal.

De acordo com a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), a estimativa de faturamento do e-commerce em 2024 é de R$ 205 bilhões. Isso representa um aumento de 10,45%, comparando com a previsão de vendas para 2023.

Confira, a seguir, as quantias para os tipos I e II:

  • Investimento inicial total estimado: R$ 361 mil e R$ 489 mil
  • Faturamento médio mensal estimado: R$ 55,8 mil e R$ 83,3 mil
  • Lucro médio mensal estimado: R$ 10,8 mil e R$ 17,1 mil

O franqueado precisa pagar royalties por mês: 5% sobre o faturamento bruto. O valor refere-se ao uso da marca e serviços prestados pelos Correios e pelo direito de explorá-la comercialmente. Também é cobrada uma taxa mensal de fundo de propaganda: 2% do faturamento bruto.

Novas regras para fortalecer os Correios

Para quem tem interesse em ter um LCF, o governo Lula quer realizar alterações nos Correios e regulamentar o serviço de entregas de e-commerce no Brasil. A ideia é revisar a legislação de serviços postais no Brasil, de 1978, para alterar regras que só se aplicam à empresa estatal e criar um marco regulatório para todo o setor. 

A mudança está sendo avaliada pelo ministro das Comunicações, Juscelino Filho, que determinou a criação de um grupo de trabalho para analisar o que pode ser revisto. Segundo ele, o objetivo é dar aos Correios condições de “competir em pé de igualdade” com as concorrentes. A ideia é enviar ainda este ano um projeto de lei sobre o tema para o Congresso Nacional.

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Fonte: Redação Terra
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