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Quais as vantagens reais de se tirar cidadania europeia?

Especialista aponta os principais benefícios para quem busca esse direito.

31 mar 2022 - 04h00
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Foto: Pixabay

Os passaportes dos países da União Europeia (UE) estão entre os mais cobiçados do mundo, inclusive por brasileiros. Segundo o Serviço de Estatística da União Europeia (Eurostat), de 2002 a 2017, por ano, o número de passaportes europeus concedidos a brasileiros aumentou em mais de 800%. E, ao longo dos últimos 15 anos, Portugal liderou a emissão desses passaportes (32%), seguido pela Itália (17,8%), Espanha (15,63%) e Alemanha (7,83%).

Entre os principais motivos que levam à busca pela cidadania em países pertencentes à UE estão a mobilidade internacional, direitos de trabalho, grande oportunidades acadêmicas e possibilidades de investimentos. Mas as vantagens vão muito além. 

O advogado israelense Itay Mor, fundador do Clube do Passaporte, empresa com sede no Brasil especializada em processos para obtenção da cidadania portuguesa, destaca a possibilidade de transferir a cidadania para filhos e netos, bem como poder viajar livremente pelas 27 nações-membros e não ter a necessidade de visto para entrar em mais de 150 países, incluindo Estados Unidos e Canadá. 

“Fora isso, cidadãos da União Europeia têm direitos trabalhistas e residenciais integrais. Isso quer dizer que podem permanecer, trabalhar e procurar trabalho em qualquer um dos países que fazem parte da UE de forma absolutamente legal e como europeus natos”, afirma.

Mor ainda ressalta possibilidades diferenciadas no que diz respeito à educação e atendimento na área da Saúde. 

“Um passaporte português possibilita acesso a um ensino superior subsidiado e diferentes bolsas de estudo, disponíveis apenas para cidadãos. Além disso, embora cada país tenha um sistema diferente, os cuidados são garantidos para todos em qualquer uma das 27 nações”, argumenta.

Para os brasileiros que estão adquirindo o passaporte europeu por meio da cidadania portuguesa, Mor aponta a possibilidade de se conectar à sua herança e história familiar como um diferencial a mais. 

“Muitas pessoas se surpreendem ao saber que podem conseguir o passaporte europeu devido à história da própria família. Isso ocorre porque a atual lei portuguesa determina que qualquer descendente judeu perseguido na época da Inquisição tem direito à cidadania - e a maioria sequer sabe que é descendente. Uma agradável surpresa para quem deseja obter a cidadania portuguesa e europeia”, finaliza.

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