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Programa de carro "popular" será prorrogado e verba irá a R$1,8 bi, diz Haddad

28 jun 2023 - 15h11
(atualizado às 20h44)
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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta quarta-feira que o governo vai ampliar o programa de compra de carro "popular" lançado este mês, após os recursos terem se esgotado mais rápido do que o esperado, e que o valor total da medida chegará a 1,8 bilhão de reais.

"Então, ia ser um programa de 1,5 bilhão (de reais) e vai ser um programa de 1,8 bilhão (de reais), mantendo o que eu falei desde o início, que ia ser um programa de menos de 2 bilhões (de reais) e com recursos da reoneração do diesel em virtude da queda do dólar e do preço do petróleo", disse Haddad em entrevista a jornalistas no ministério.

O pacote estabelece crédito tributário para as montadoras que se dispusessem a conceder descontos de até 8 mil reais nos preços dos carros e de até 99,4 mil reais para caminhões e ônibus. O ministro destacou que a extensão, porém, é voltada apenas para carros e não detalhou se atenderia pessoas físicas, jurídicas ou ambos.

Haddad explicou que o programa, anunciado no início deste mês, previa 1,5 bilhão de reais em crédito tributário mais uma "sobra" de 100 milhões de reais que, segundo ele, viria de uma reoneração de 11 centavos já prevista na medida provisória que foi enviada ao Congresso, o que totalizaria 1,6 bilhão de reais. Com a extensão o total passaria a ser de 1,8 bilhão de reais sem o valor adicional anterior.

"O que aconteceu foi o seguinte, acumulou uma fila que foi trazida à consideração do presidente Lula, o presidente Lula resolveu atender a fila que se formou até ontem. Então, nós vamos estender um pouquinho... para atender essa fase final do programa", afirmou.

Haddad disse que para contemplar os 200 milhões de reais adicionais, será necessário um aumento de 3 centavos na reoneração do diesel, que começará a valer a partir de outubro, implementado por meio de uma medida provisória que deve ser apresentada, de acordo com o ministro, ainda nesta semana.

Contudo, o ministro afirmou que o impacto dessa alta não seria sentido nos postos, devido a uma queda do dólar e dos preços do petróleo.

A notícia da prorrogação do programa foi antecipada pelo jornal O Globo e confirmada, sem detalhes, pela assessoria de imprensa da Fazenda.

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