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Primeiro voo do Evtol da Eve dever ocorrer em dezembro, diz CEO da Embraer

Companhia já tem 2,8 mil pedidos registrados, no valor de US$ 14 bilhões

5 ago 2025 - 11h49
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O cronograma de desenvolvimento dos veículos elétricos de decolagem e pouso vertical (eVTOL) pela Eve, subsidiária da Embraer, segue mantido, segundo o CEO da fabricante, Francisco Gomes Neto. "A expectativa é que o primeiro voo do eVTOL ocorra em dezembro deste ano", informou o executivo.

Os próximos passos incluem o primeiro voo do protótipo em escala real e início dos testes de voo. Nos planos, estão também o alinhamento do plano detalhado de certificação com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e a Administração Federal de Aviação dos EUA (FAA, na sigla em inglês), assim como preparação para a produção e teste das instalações. Todas as etapas mencionadas já estão em andamento.

Pedidos da Eve vêm de 28 clientes de 9 países
Pedidos da Eve vêm de 28 clientes de 9 países
Foto: Divulgação/Eve Air Mobility / Estadão

A Eve encerrou o primeiro trimestre com cerca de 2,8 mil pedidos de eVTOL, com uma carteira de 28 clientes em nove países. O valor contábil pré-ordens é de cerca de US$ 14 bilhões.

Em teleconferência de resultados, Gomes Neto disse ainda que a Embraer segue investindo em novas tecnologias. Contudo, até o momento, a fabricante não tem novidades sobre o desenvolvimento de novos produtos.

Tarifaço de Trump

Sobre as tarifas de Donald Trump, a Embraer projeta um impacto de cerca de US$ 65 milhões vindo das tarifas dos EUA nos resultados da companhia em 2025, segundo o CFO da empresa, Antonio Carlos Garcia. Desse montante, cerca de 20% foram registrados até o segundo trimestre. Com isso, os 80% devem se apresentar até o final do ano, calcula o executivo.

"O maior impacto das tarifas dos EUA deve ser sentido pela Embraer nos últimos dois trimestres de 2025", afirmou Garcia.

Ainda assim, o CEO da Embraer, Francisco Gomes Neto, reforçou que os impactos tarifários já estão embutidos nas projeções para 2025, que foram mantidas. O executivo avaliou ainda que a companhia voltou para uma "situação bem mais gerenciável", com a manutenção dos patamares atuais, sem elevação para 50%.

"Para atender os guidances, precisamos manter o ritmo de produção. Por isso, a redução de quadro está fora dos nossos planos", disse o CEO durante teleconferência de resultados.

Gomes Neto destacou ainda que a fabricante não registrou, até o momento, impactos tarifários nos custos com insumos. "A relação segue harmônica com nossos principais fornecedores", comentou, ressaltando que a Embraer não compra apenas de empresas americanas, mas também de companhias da Europa, Ásia e do próprio Brasil.

Sobre as negociações para eliminar as tarifas de 10% para 0%, o CEO relatou que a Embraer tem atuado em duas frentes: junto ao governo brasileiro e diretamente com as autoridades americanas. "Não focamos no campo político, apenas econômico e temos uma tese robusta para negociar o retorno à tarifa zero", afirmou.

Estadão
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