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Preços do petróleo atingem máximas de 7 anos com ataques no Oriente Médio

18 jan 2022 - 17h29
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Os preços do petróleo atingiram nesta terça-feira o maior patamar desde 2014, com investidores preocupados com uma possível interrupção no fornecimento após ataques no Oriente Médio somarem a uma perspectiva já apertada.

Bomba de petróleo em Midland, no Texas, EUA. 
22/08/2018 
REUTERS/Nick Oxford
Bomba de petróleo em Midland, no Texas, EUA. 22/08/2018 REUTERS/Nick Oxford
Foto: Reuters

O petróleo Brent subiu 1,03 dólar, ou 1,2%, para fechar em 87,51 dólares o barril. O petróleo dos EUA (WTI) avançou 1,61 dólar, ou 1,9%, para fechar em 85,43 dólares o barril.

Ambas as marcas de referência atingiram a máxima desde outubro de 2014.

As preocupações com a oferta aumentaram esta semana depois que o grupo Houthi do Iêmen atacou os Emirados Árabes Unidos, aumentando as hostilidades entre o grupo alinhado ao Irã e uma coalizão liderada pela Arábia Saudita.

"Os danos às instalações petrolíferas dos Emirados Árabes Unidos em Abu Dhabi não são significativos em si, mas levantam a questão de ainda mais interrupções no fornecimento na região em 2022", disse Louise Dickson, analista sênior de mercados de petróleo da Rystad Energy.

Nesta terça-feira, a Opep manteve sua previsão de crescimento robusto na demanda mundial de petróleo em 2022, apesar da variante do coronavírus Ômicron e dos aumentos esperados das taxas de juros, prevendo que o mercado de petróleo permanecerá bem apoiado ao longo do ano.

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