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Por que a cultura organizacional é uma vantagem competitiva?

Uma organização que possui diretrizes voltadas ao empoderamento ganha agilidade na tomada de decisões

28 nov 2022 - 02h00
(atualizado em 29/11/2022 às 10h02)
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Foto: Kostiantyn Voitenko / Envato Elements / Aprova Digital

Tão essencial quanto os investimentos e a saúde financeira das organizações, trabalhar a cultura organizacional contribui para o crescimento de empresas de qualquer segmento.

A cultura organizacional é o jeito de ser e serve para guiar o modo de vida de uma organização. De forma bem delineada assim fica mais fácil reter profissionais qualificados, que se sentem integrados e entregam resultados melhores.

Embora para muitos empreendedores as vendas ainda se mantém no foco, valorizar em paralelo ações de cultura organizacional reflete diretamente no sucesso da corporação. Essa pode ser uma vantagem competitiva.

Desde o início, quando começamos a construir uma marca empregadora no Aprova Digital, direcionamos os esforços para criar um ambiente saudável de trabalho. As pessoas têm segurança psicológica para falar e conseguem ser ouvidas.

Para isso, é necessária valorização e atenção, que seja trabalhado o feedback para que o profissional sinta, de fato, a experiência de jornada que ele tanto busca.

Conseguimos fazer da cultura organizacional algo intrínseco aos líderes de cada time. Não preciso cobrá-los dia a dia, pois faz parte das características de cada um e que estão alinhadas aos valores da empresa.

Nossos profissionais são escolhidos não apenas por suas competências técnicas, porque estas podem ser desenvolvidas. Procuramos entender se a essência daquele profissional condiz com a do restante do time.

Isso é trabalhar a cultura organizacional em seu sentido de coletividade, compreendendo que as normas e os valores devem ser compartilhados por todo o grupo, começando pelos líderes.

Desde a zeladora, o estagiário, diretor ou CEO — precisam se sentir parte da mesma equipe e saber que a sua performance impacta diretamente nos resultados da empresa.

Porém, os valores que moldam o perfil da organização precisam ser exercidos de forma genuína, fazendo com que as pessoas ocupem o centro das estratégias, aumentando o engajamento e comprometimento.

Esses valores não podem apenas ficar no papel, precisam ser decodificados, na prática, por meio de líderes inspiradores e estratégicos, que acreditam e agem de forma condizente.

Por isso é indispensável realizar uma avaliação genuína do que faz sentido para cada colaborador, considerando o propósito da jornada e as expectativas dele com a organização. Só a partir daí alinham-se as metas organizacionais que influenciam a saúde financeira da empresa.

Com colaboradores acolhidos e pertencentes ao ambiente profissional, se consolida a percepção de que deixarão um legado em sua trajetória. O engajamento com as metas da empresa se torna uma consequência positiva.

Uma organização que possui diretrizes voltadas ao empoderamento ganha agilidade na tomada de decisões, consegue ser menos burocrática e mais eficaz.

Diversas empresas já entenderam a importância de dar mais autonomia e reconhecimento às qualidades individuais para manter o colaborador engajado.

Os resultados de uma cultura organizacional empoderada são poderosos. Nosso time, por exemplo, triplicou neste ano em que muitas empresas de tecnologia sofreram com as layoffs. Estamos com inúmeras vagas abertas, aliás.

Também obtivemos certificações importantes que nos colocam dentre as melhores empresas para trabalhar no Brasil. Esse reconhecimento evidencia a nossa cultura voltada para as pessoas, com relações baseadas em confiança e autonomia.

Percebo também que as oportunidades de crescimento dentro do time servem de motivação. Fazer transição de carreira, enquanto aprende habilidades necessárias, na prática, é uma realidade que nos enche de orgulho.

Não tenho dúvida que sem rever conceitos e valores, as empresas podem perder recursos humanos capacitados para lidar com as novas demandas do mercado.

(*) Clarissa Ariel atua na área de People desde 2011, com vivência em empresa multinacional. Por curiosidade, migrou para o mundo das startups e atualmente é Chief Human Resources Officer (CHRO) do Aprova Digital, govtech que oferece soluções tecnológicas para o governo.

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