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Petrobras (PETR4) atualiza valor de dividendos extraordinários; confira

3 mai 2024 - 10h09
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A Petrobras (PETR4) atualizou o valor a ser pago por ação de dividendos extraordinários relativos ao exercício de 2023, considerando a correção da taxa Selic até 2 de maio.

Segundo a estatal, o valor total por ação dos dividendos extraordinários da Petrobras passou de R$ 1,7571 para R$ 1,7599. Assim, considerando que esse dividendo será pago em duas parcelas iguais, o valor de cada parcela passou de R$ 0,8785 para R$ 0,8799.

Os pagamentos dos dividendos da Petrobras serão realizados nos dias 20 de maio e 20 de junho de 2024.

"Vale destacar ainda que os valores brutos dos dividendos por ação continuarão sendo corrigidos pela taxa Selic de 31/12/2023 até as respectivas datas de pagamento. Sobre o valor correspondente à atualização monetária dos proventos, incidirá imposto de renda, conforme legislação vigente", escreveu a Petrobras.

Terão direito aos dividendos extraordinários da Petrobras (PETR4) os acionistas da base do dia 2 de maio.

Dividendos da Petrobras

  • Valor total: R$ 1,75997704
  • Valor por ação da 1ª parcela e da 2ª parcela: R$ 0,87998852
  • Data de corte: 2 de maio de 2024
  • Pagamento da 1ª parcela: 20 de maio de 2024
  • Pagamento da 2ª parcela: 20 de junho de 2024

Petrobras (PETR4) enfrenta risco de crédito se governo usá-la para cobrir déficit fiscal, diz Moody's

A Moody's alertou que a Petrobras pode enfrentar maiores riscos de crédito se o governo começar a usá-la para cobrir o déficit fiscal, controlar os preços de combustíveis e conter a inflação.

Em relatório, a agência cita uma série de medidas implementada pela administração do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, entre elas mudanças na política de dividendos.

A instituição pondera que a estatal dispõe de mecanismos de governança que a protegem parcialmente de interferências. Segundo a análise da Moody's sobre a Petrobras, as alterações no conselho executivo e nas estratégias de investimentos não tiveram impacto material na qualidade de crédito.

"Haveria implicações negativas para o crédito se a qualidade da governança corporativa da Petrobras diminuísse, aumentando a sua vulnerabilidade a mudanças políticas", adverte.

A agência de risco ressalta ainda que mudanças nos planos de negócios da Petrobras ou na alocações de recursos que enfraqueçam métricas financeiras também seriam negativas para o crédito da companhia.

Moody's: rating da estatal não é afetado por mudança na perspectiva do Brasil

A Moody's informou que o rating corporativo da Petrobras não é diretamente afetado pela melhora na perspectiva da nota soberana do Brasil para positiva. A avaliação reflete os "riscos intrínsecos" da estatal, particularmente a crescente evidência de interferência do governo nas decisões da companhia, segundo a agência.

Atualmente, a instituição atribui rating Ba1 à Petrobras, com perspectiva estável. A classificação está um degrau acima da nota Ba2 do País, como resultado do perfil de crédito "consideravelmente mais forte" e a capacidade da empresa de enfrentar cenários econômicos adversos.

A Moody's vê probabilidade baixa de que a Petrobras entre em default da dívida, por causa das métricas financeiras "sólidas", limitada exposição a riscos cambiais e menor dependência de fontes de financiamento domésticas.

Estratégia de negócios permitiu à Petrobras reduzir dívida e melhorar métricas, afirma agência

A execução do programa de vendas de ativos da Petrobrase a estratégia de negócios dos últimos anos permitiram à estatal reduzir significativamente o nível de dívida e melhorar as métricas de crédito nos últimos anos, afirma a Moody's.

Em relatório, a agência destaca que essa realidade deixou a companhia em posição "muito confortável" para lidar com eventual quadro de volatilidade. "As fortes métricas de crédito e liquidez da Petrobras sustentam seu rating, com a alavancagem caindo para 1,2x em 2023, de 4x em 2017, e um bom perfil de liquidez", diz.

A instituição projeta que a petroleira terá geração de caixa de cerca de US$ 35 bilhões em 2024, o suficiente para cobrir o vencimento anual de cerca de US$ 3 bilhões em dívida e gasto de capital de US$ 19 bilhões no período. Assim, o passivo ficará abaixo de US$ 65 bilhões, de acordo com a análise.

"A Moody's continua assumindo moderada dependência de default entre a Petrobras e o governo", acrescenta.

*Com informações de Estadão Conteúdo

Suno
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