PUBLICIDADE

PEC emergencial será votada semana que vem, diz Pacheco

Segundo o presidente do Senado, haverá uma contrapartida ao auxílio, como sinal de 'responsabilidade fiscal'

18 fev 2021 - 18h26
(atualizado às 18h35)
Compartilhar
Exibir comentários

BRASÍLIA - O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG) confirmou nesta quinta-feira, 18, que o relatório da PEC Emergencial será apresentado até segunda-feira, 22, incluindo uma cláusula de "orçamento de guerra" para a retomada dos pagamentos do auxílio emergencial.

"Tratamos do encaminhamento do auxílio emergencial e de uma contrapartida, não como condição, mas de uma sinalização de que o Congresso tem responsabilidade fiscal", afirmou Pacheco, após reunião com o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL) e o ministro da Economia, Paulo Guedes.

Presidentes da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, e do Senado, Rodrigo Pacheco, em Brasília
12/02/2021 REUTERS/Ueslei Marcelino
Presidentes da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, e do Senado, Rodrigo Pacheco, em Brasília 12/02/2021 REUTERS/Ueslei Marcelino
Foto: Reuters

O relator da PEC emergencial e do orçamento de 2021, senador Márcio Bittar (MDB-AC) e a presidente da Comissão Mista de Orçamento (CMO), deputada Flávia Arruda (PL-DF) também participaram do encontro, assim como o ministro da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos.

Segundo Lira, foi uma reunião simbólica para mostrar o caráter de prioridades da Câmara e do Senado: as PECs que tramitam nas duas casas, o auxílio emergencial, as vacinas e as medidas relacionadas à pandemia.

"Todos os outros assuntos são laterais. Nossa democracia é forjada em firmeza de instituições e damos uma demonstração clara para a população de que enfrentaremos os problemas. Os problemas se acomodam com o tempo, mas pautas traçadas pelo governo continuarão firmes e sem obstáculos para que suas discussões e aprovações ocorram o mais rápido possível", afirmou o presidente da Câmara, em referência ao caso do deputado Daniel Silveira (PSL-RJ), preso na terça-feira, 16, por determinação do Supremo Tribunal Federal (STF).

Fora do microfone, o ministro Paulo Guedes comentou que as falas de Pacheco e Lira foram "perfeitas". "Depois desses dois, a gente não precisa falar nada", completou, enquanto deixava o local do pronunciamento.

Estadão
Compartilhar
Publicidade
Publicidade