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Ovo raro da Fabergé pode quebrar recorde mundial em leilão de R$ 145 milhões

Peça feita para a família imperial russa em 1913 é uma das mais raras do mundo; ovo foi dado como perdido por 20 anos

22 out 2025 - 04h59
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Foto: Divulgação

Um ovo de Páscoa pode se tornar a peça mais cara já leiloada pela terceira vez. Criado em 1913 para a família imperial russa, o chamado “Ovo de Inverno” foi feito em cristal de rocha e coberto por diamantes. A peça da joalheria Fabergé deve alcançar cerca de R$ 145 milhões (US$ 27 milhões) em um leilão da Christie’s, em Londres, no Reino Unido. Os primeiros lances devem começar a partir do dia 2 de dezembro.

Por quase 20 anos, o ovo foi dado como perdido. Ele reapareceu em 1994 e foi vendido em Genebra por R$ 49,3 milhões (CHF 7,26 milhões). Oito anos depois, voltou aos holofotes e quebrou seu próprio recorde: R$ 51,5 milhões (US$ 9,57 milhões) em Nova York.

Para Margo Oganesian, especialista em arte russa da Christie’s, o leilão é “uma oportunidade extraordinária”. “O Ovo de Inverno é uma das criações mais sublimes de Fabergé, tanto técnica quanto artisticamente”, informou em comunicado.

Segundo a casa de leilões Christie’s, a obra é um simbolismo pascal e representa a ressurreição e a renovação da vida. Seu design foi realizado em 1913 por Alma Pihl, designer na Casa Fabergé, que se inspirou em flocos de neve e cristais de gelo.

Conheça a história do Ovo de Inverno

Entre 1885 e 1916, a joalheria House of Fabergé, de São Petersburgo, criou 50 ovos de Páscoa imperiais para os czares que comandavam o Império Russo. As peças uniam arte, simbolismo religioso e eram feitas com diamantes.

O Ovo de Inverno foi encomendado em 1913 pelo imperador Nicolau II como presente para sua mãe, a imperatriz viúva Maria Feodorovna. A peça é esculpida em cristal de rocha e decorada com flocos de neve em platina e diamantes lapidados em formato de rosa. Ao ser aberto, o ovo mostra uma pequena cesta de platina pendurada, toda coberta por pedras preciosas, que guarda um buquê de flores brancas.

Com a Revolução Russa, em 1917, a produção dos ovos imperiais foi interrompida. A família Fabergé deixou o país, e grande parte das peças acabou apreendida pelos bolcheviques, grupo do antigo Partido Operário Social-Democrata Russo que assumiu o poder após a queda do czar.

Atualmente, 43 dos 50 ovos imperiais ainda existem. A maioria está em museus como o Metropolitan Museum of Art e o Fabergé Museum, em São Petersburgo. Apenas sete permanecem em coleções particulares e o Ovo de Inverno é um deles.

Fonte: Portal Terra
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