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O que esperar da Selic em 2026, que há meses está estacionada em 15%?

Juro básico da economia brasileira permanece inalterado desde junho de 2025

18 dez 2025 - 04h59
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Resumo
A Selic está mantida em 15% desde junho de 2025 e deve permanecer assim nos primeiros meses de 2026, com possíveis cortes a partir de março, dependendo das condições econômicas e do comportamento da inflação.
Diretores do Banco Central do Brasil.
Diretores do Banco Central do Brasil.
Foto: Raphael Ribeiro/ Banco Central

A taxa básica de juros da economia, a Selic, está estacionada em 15% desde junho de 2025 e deve permanecer assim nos primeiros meses de 2026, segundo projeções das maioria das instituições financeiras e agentes do mercado. O ciclo de cortes, antes esperado para janeiro, deve iniciar só na segunda reunião do Copom no ano, marcada para os dias 17 e 18 de março.

A mudança de expectativa em relação ao início da queda da Selic ocorreu depois que os diretores do Banco Central (BC) repetiu, na última reunião, sinal de juro alto por tempo ‘prolongado’. No comunicado, o Copom disse que "a estratégia em curso, de manutenção do nível corrente da taxa de juros por período bastante prolongado, é adequada para assegurar a convergência da inflação à meta".

A meta de inflação é de 3%, com um intervalo de tolerância de 1,5% a 4,5%. No entanto, o presidente do BC, Gabriel Galípolo, já disse que busca o centro e não o teto da meta. Nesse sentido, as expectativas de inflação ainda estão acima dos 3% no horizonte relevante. O BC projeta uma alta de 3,5% do IPCA  em 2026. O mercado é menos otimista e vê a inflação subindo 4,10%.

O Comitê também enfatizou na última reunião que “não hesitará em retomar o ciclo de ajuste caso julgue apropriado". De acordo com o banco Itaú, para que a previsão de queda de juro em janeiro se concretizasse, seria importante que o Copom tivesse eliminando este trecho da retomada do ciclo de ajuste. Como não aconteceu, uma queda de juros em janeiro passou a ser mais improvável.

“O comunicado foi mais duro do que esperávamos. Os membros do Copom afirmam que a estratégia de política “em curso” é "adequada". Isso sugere continuidade à frente [...]. Seria estranho para autoridades que cogitam subir juros em uma reunião cortar na seguinte. Em suma, o comunicado estabelece uma barra alta para um corte em janeiro”, afirma o Itaú.

Everton Gonçalves, diretor de Economia, Regulação e Produtos da Associação Brasileira de Bancos (ABBC), disse que se o corte não vier em janeiro, será com toda certeza em março. “Os sinais da flexibilização estão bem claros. A inflação está se comportando bem e aquela projeção do próprio cenário de referência do Banco Central já está se aproximando do centro da meta”.

Embora uma queda na Selic em janeiro esteja praticamente descartado, analistas do mercado financeiros ficarão de olho a adoção do tom da próxima reunião, da flexibilização em relação ao que está sendo discutido para caminhar na direção do corte de juros. 

Calendário de reuniões do Copom em 2026

  • 27 e 28 de janeiro
  • 17 e 18 de março
  • 28 e 29 de abril
  • 16 e 17 junho
  • 4 e 5 de agosto
  • 15 e 16 de setembro
  • 3 e 4 de novembro
  • 8 e 9 de dezembro
Fonte: Portal Terra
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