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'O nosso setor de benefícios cresce com a valorização do colaborador', diz Cosenza, da Sodexo

A Sodexo lançou em junho passado o Multi, espécie de 'tudo em um' que pode reunir diversas formas de benefícios, como ajuda de custo com farmácia, com viagens e com despesas caseiras em um único cartão

30 nov 2020 - 05h11
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Aproveitando o home office improvisado que surgiu com a pandemia de covid-19, a Sodexo lançou em junho passado o Multi, espécie de "tudo em um" que pode reunir diversas formas de benefícios, como ajuda de custo com farmácia, com viagens e com despesas caseiras em um único cartão. A solução é um fortalecimento da digitalização do setor e vai ao encontro à tendência de valorização do colaborador nas empresas, que pode impulsionar o segmento de benefícios e incentivos no futuro. Leia a entrevista a seguir:

Por que criar o Sodexo Multi em um cenário adverso de desocupação?

De fato o desemprego tem impacto direto. Mas a evolução das relações entre empregadores e empregados vem sofrendo mudanças. Conforme isso muda, os benefícios precisam ser revistos para que continuem a ser uma ferramenta de gestão empresarial com efeito específico - como é com alimentação ou refeição, em que a empresa tem intenção de promover melhor alimentação, sem que o funcionário tenha de disputar dinheiro com outras coisas.

Qual pode ser o impacto de gestão do cartão Multi nos colaboradores?

O Multi é bastante flexível e o empregador consegue criar carteiras digitais para usos específicos, como para farmácia, para viagens e para custear internet e energia elétrica da casa. É também uma plataforma e, por isso, não exige ter o cartão plástico e dá a possibilidade de fazer compras apenas com o aplicativo.

Esse é um caminho rumo à digitalização do setor?

A indústria brasileira de benefícios é bastante avançada nesse aspecto. Muitos países ainda usam benefícios em papel. Chegamos em uma fase em que o objetivo central é a melhoria da experiência, com a gestão dos benefícios de forma mais digital, simples, produtiva, fácil e segura.

Há receio de produtos como o VA e VR serem canibalizados pelo Multi?

Não temos essa preocupação. Quem decide o sucesso são os clientes. A gente prefere se preocupar em ter um portfólio que evolui na direção do mercado.

Qual é o futuro do setor?

É a experiência do colaborador. A empresa que conseguir proporcionar isso de forma satisfatória e encantadora vai colher produtividade. É a grande chave das empresas do século 21. Por conta disso, os benefícios e outras ferramentas de gestão vão ganhar valor e o setor vai crescer em termos de importância estratégica com a valorização desse funcionário.

Estadão
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