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Entenda plano que fez a polícia do Piauí recuperar mais de 5 mil celulares roubados em menos de um ano

Através de um acordo com o judiciário, a polícia criou um banco de dados com os números de identificação dos aparelhos

25 mar 2024 - 11h22
(atualizado às 14h24)
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Em algumas escolas, jovens estão proibidos de usar celular
Em algumas escolas, jovens estão proibidos de usar celular
Foto: iStock

Quem teve o celular roubado ou furtado ainda pode ter esperança de recuperar o aparelho. Na capital do Piauí, em Teresina, a polícia resgatou mais de 5 mil telefones em 8 meses. Tudo isso através de uma estratégia de investigação que envolve um mapeamento minucioso e até blitz de trânsito. O caso foi contado pelo Fantástico, da TV Globo, no último domingo, 24. 

Essa história começa a partir da ideia de desenvolver um programa de computador que analisasse e agrupasse informações dos registros de furtos e roubo. Com a ajuda da Agência de Tecnologia da Informação do Estado do Piauí (ATI), a Secretaria de Segurança do estado criou o projeto. 

A captação de dados se tornou ainda mais fácil quando o Judiciário entrou na parceria e não passou a ser mais necessário abrir um procedimento para cada caso. Com esse empenho, localizar o celular após ser 'tomado' da mão do dono se tornou simples e rápido. 

Como funciona

O banco de dados criado pelo sistema inclui o IMEI, que é o número de registro de cada aparelho. É através desse código que a polícia do Piauí consegue saber exatamente onde foi parar cada telefone e com quem ele está. 

Através de uma ordem judicial, as operadoras de telefonia são obrigadas a fornecer todas as informações das pessoas que já habilitaram uma nova linha nesses celulares roubados ou furtados. Dessa forma, fica fácil achar o aparelho. 

O diretor de inteligência da Secretaria de Segurança Pública do Piauí, Anchieta Nery, explicou ao Fantástico que o celular começa a ser monitorado assim que a identificação por IMEI é feita. A partir daí, a pessoa que está em posse do aparelho roubado ou furtado não tem mais paz. 

Polícia do Piauí desenvolveu programa para resgatar celulares
Polícia do Piauí desenvolveu programa para resgatar celulares
Foto: Reprodução/TV Globo

Isso porque a polícia começa a disparar intimações em massa. "São 300, 500 ou 1000 intimações no mesmo dia. E para trazer uma segurança para o cidadão que é intimado, a intimação sempre sai de um perfil verificado da Secretaria de Segurança Pública", detalha.

O tempo desde a intimação até a entrega do aparelho costuma ser rápido. Depois de receber o aviso pelo celular, quem está usando o aparelho de origem duvidosa geralmente vai até a delegacia entregar às autoridades. 

No entanto, não dá para dizer se quem está com o celular em mãos foi o responsável pelo roubo ou furto ou se a pessoa apenas adquiriu um aparelho de origem duvidosa. Por esse motivo, quem atende ao chamado da polícia e entrega o telefone sai de lá apenas com um registro de devolução voluntária, sem ser responsabilizado.

E se a pessoa não entregar?

Se a pessoa que está em posse do celular não devolve o aparelho de forma voluntária, a polícia praticamente ‘manda buscar’. A partir das informações do telefone, os investigadores monitoram o paradeiro da pessoa e tentam o resgate pessoalmente. 

Para o retorno do celular acontecer, os policiais batem na porta daquele que não atendeu a intimação e até colocam blitzes de trânsito para checar os celulares. Dessa forma, Nery garante que o método é totalmente eficaz. "Hoje, o sistema de segurança do Piauí é capaz de afirmar que consegue buscar 100% dos celulares produto de roubo e furto", ressalta.

Para o secretário de Segurança Pública do Piauí, Chico Lucas, o procedimento é um modelo a ser seguido. Segundo ele, ao garantir punição aos que roubam ou furtam os aparelhos, a polícia desestimula o ato.

"A gente desestimula aquele ato criminoso lá da ponta do assaltante, porque ele deixa de vender para o comerciante e, por consequência, também o consumidor final, quando é responsabilizado, ele deixa de consumir", afirma. 

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Fonte: Redação Terra
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