PUBLICIDADE
URGENTE
Saiba como doar qualquer valor para o PIX oficial do Rio Grande do Sul

Não Caia Nessa

Entenda como grupo de influencers agia para aliciar apostas no "Jogo do Tigrinho"

Estima-se que o grupo tenha movimentado aproximadamente R$ 12 milhões ao longo de seis meses

4 dez 2023 - 10h58
(atualizado às 11h05)
Compartilhar
Exibir comentários
Grupo de influencers é preso por aliciamento de apostas
Grupo de influencers é preso por aliciamento de apostas
Foto: Foto: Gettyimagens

Um grupo de influenciadores foi preso no Paraná no dia 19 de novembro por falsas propagandas do 'Jogo do Tigre' e formação de quadrilha. Com a prisão, a polícia apreendeu carros e dólares em espécie. Estima-se que o grupo tenha movimentado aproximadamente R$ 12 milhões ao longo de seis meses.

Em vídeos compartilhados nas redes sociais, falsos vencedores exibem luxos, mas, na realidade, faziam parte de um esquema criminoso de apostas para iludir futuras vítimas.

De acordo com as investigações policiais, a rede de influencers atua como aliciadora, prometendo grandes ganhos para recrutar novos participantes para o jogo online.

Em um vídeo compartilhado, o influencer identificado como Du Campelo destaca suas conquistas através das "apostas". "Olha aí, minha rapaziada. Ex-motoboy comprando carro de R$ 1 milhão." 

Junto com outros influencers identificados como Gabriel, Ezequiel e Ricardo, Campelo compartilhava diariamente vídeos nas redes sociais exibindo o enriquecimento repentino e destacando a facilidade de lucrar com o jogo.

Essa ostentação chamou a atenção da polícia do Paraná, que iniciou uma investigação sobre os lucros do grupo. Durante as investigações, a polícia concluiu que as plataformas de jogos ilegais contratavam os influenciadores para campanhas de divulgação do jogo. Em troca, o quarteto recebia valores entre R$ 5.000 e R$ 15 mil para campanhas de 7 dias.

De acordo com informações do Fantástico, o grupo fornecia dicas de jogo, realizava promoções e rifas eletrônicas para atrair participantes, ganhando entre R$ 10 e R$ 30 por cada novo cadastro na plataforma.

Eduardo, Gabriel e Ricardo foram detidos. Ezequiel permanece foragido. 

Fonte: Redação Terra
Compartilhar
Publicidade
Publicidade