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Motiva fica de fora de leilão de Lote 5 de rodovias do Paraná por falta de sinergias

30 out 2025 - 10h49
(atualizado às 11h33)
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SÃO PAULO (Reuters) -A Motiva, maior operadora de concessões de mobilidade do país, decidiu não participar do leilão do Lote 5 de rodovias do Paraná por não conseguir encontrar sinergias com outros ativos da companhia no Estado, afirmou o presidente-executivo da empresa, Miguel Setas, nesta quinta-feira.

A Motiva venceu em dezembro passado o leilão do Lote 3 de rodovias do Paraná, o único obtido pela empresa nos seis concedidos pela parceria do governo paranaense com o governo federal. O leilão do Lote 5 ocorre na tarde desta quinta-feira.

"No Lote 5 que está em disputa entendemos que essas sinergias não eram tão relevantes e portanto não priorizamos esse investimento dentro da lógica de buscarmos crescimento rentável, seletivo e sinérgico, e Lote 5 não se enquadrou nessa dimensão de sinergia", disse Setas em conferência com analistas após a publicação do resultado de terceiro trimestre da Motiva na noite da véspera.

Questionado sobre os interesses da empresa em novos leilões, Setas reiterou que a Motiva está olhando para projetos que sejam "premium" em regiões estratégicas.

O executivo citou que um desses interesses é a relicitação da Renovias, prevista pelo Estado de São Paulo para fevereiro do próximo ano como "Rota Mogiana". A Motiva tem participação de 40% na Renovias e o restante é do grupo Encalso. O primeiro leilão ocorreu em abril de 1998.

"É óbvio que vamos participar da relicitação da Renovias", disse Setas. "É estratégica para o portfólio", afirmou.

"Temos grande concentração em São Paulo. Temos um pé no Paraná, um pé no Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro. Nosso 'footprint' atual denuncia o que consideramos como geografias estratégicas", disse Setas.

Sobre o desempenho das concessões rodoviárias da empresa no atual trimestre, a diretora de relações com investidores da Motiva, Flávia Godoy, afirmou que dados preliminares de outubro indicam uma "leve melhora" no tráfego de veículos ante setembro e que a companhia está vendo um escoamento da safra de grãos "mais concentrada em soja do que milho".

Na conferência, Setas também voltou a afirmar que a venda de toda a operação de aeroportos do grupo deve ocorrer "até o final do ano" e que a empresa segue buscando eventual sócio minoritário para operações de mobilidade urbana -- trens e metrô -- e que poderá promover vendas de outros ativos específicos que considere maduros com objetivo de reciclagem de capital.

Essas operações têm possibilidade de gerar recursos da ordem de R$5 bilhões a R$10 bilhões, reafirmou o executivo durante a conferência.

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