Investimentos de impacto são boa alternativa para os family offices
Segundo dados da Preqin Ltd, desde 2019, o número de family offices no mundo todo mais que triplicou, diversificando regiões atendidas e ramos investidos. Nesse meio, de acordo com uma pesquisa da UBS, um terço dos herdeiros bilionários considera filantropia ou impacto social como objetivo principal.
Outros dados, agora da PWC, mostram que 84% dos family offices no Brasil esperam crescer nos próximos 2 anos com prioridade em novos mercados.
“Os números mais recentes mostram que os novos perfis nas lideranças das empresas têm mudado os family offices, fazendo com que a transformação digital e ESG estejam em pilares estratégicos das organizações. Isso mostra um amplo caminho de desenvolvimento no ramo que agora passa a priorizar retorno financeiro e social”, afirma Itali Collini, liderança da Potencia Ventures no Brasil.
A especialista destaca que, nesse novo cenário, os investimentos de impacto social podem ser uma boa alternativa para os family offices já que permitem alinhar valores pessoas com ativos estratégicos, além de diversificar portfólio.
“Com novos profissionais assumindo as gestões dos family offices, especialmente os Millennials e a Geração Z, o engajamento em causas diversas e atuais é inevitável. As companhias precisam estar preparadas para essa tendência, ampliando reputações e entrando cada vez mais nesses ramos competitivos”, finaliza.
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