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M.Dias Branco não vê novos aumentos de preços de produtos diante de boa oferta do trigo

11 ago 2025 - 13h48
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A M.Dias Branco, líder em massas e biscoitos no Brasil, não vê novos aumentos de preços de seus produtos este ano, na medida em que as cotações do trigo estão sob controle, diante de boa oferta da matéria-prima nos principais produtores, disseram executivos durante teleconferência de resultados nesta segunda-feira.

Lavoura de trigo
6/07/2022
REUTERS/Rodolfo Buhrer
Lavoura de trigo 6/07/2022 REUTERS/Rodolfo Buhrer
Foto: Reuters

"Não deve ter novos aumentos de preços, se tiver, vai ser algo bastante pontual. Olhando para o cenário, para o trigo, a produção global está indo super bem...", disse o vice-presidente de investimentos e controladoria da M. Dias Branco, Gustavo Theodozio, citando boas safras nos Estados Unidos, Rússia, Europa e Argentina.

Ele notou que houve redução de área plantada este ano no Paraná, importante produtor nacional. "Mas quando se olha para a oferta global não vemos para o trigo muita perspectiva de alta", afirmou.

Ao divulgar na sexta-feira resultados do segundo trimestre, com uma alta de 14% no lucro, a empresa destacou o aumento de 14,8% no preço médio do trimestre em relação ao registrado no ano passado.

Theodozio citou também que o câmbio "arrefeceu" no Brasil, outro indicador de que não serão necessárias novas altas de preços.

"A M.Dias como líder no mercado saiu na frente, colocou a tabela (de preços) antes dos concorrentes, e o que a gente viu foi todos os concorrentes acompanhando a companhia", disse ele, sobre um ajuste anterior.

Ele acrescentou que algumas empresas fizeram um ajuste percentual menor para massas, e a M.Dias "voltou no mês subsequente".

Ao citar julho, ele disse que o "price index" está inalterado. "Todo mundo acabou indo nos mesmos patamares da M. Dias", disse.

Executivos também disseram que o mercado em termos de volumes está desafiador, já que o consumidor está mais sensível a preços.

O executivo destacou também que a companhia tem tido mais agilidade para corrigir aumentos de preços que não foram acompanhados pelos concorrentes.

"A gente sai na frente, precifica, olhando categoria por categoria, mas eventualmente quando algum competidor não segue estamos tendo agilidade para nos posicionar dentro do price index", disse.

O executivo também lembrou que o terceiro e quarto trimestres geralmente são melhores do que o início do ano para a empresa.

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